domingo, 26 de fevereiro de 2012

Comentário da Lição da Escola Sabatina - Dr. Bruce Cameron - Lição 9 - 1º Trim. 2012


A Bíblia e a História
(Gênesis 22, Jó 1, Daniel 2, Apocalipse 12)
Introdução: Um dos tópicos mais interessantes é o aparente conflito entre o livre-arbítrio humano e a onisciência de Deus. Esse não é um dos assuntos divertidos de debater, mas que não fazem diferença nenhuma na vida. Em vez disso, essa é uma questão que vai ao coração da história do evangelho. Deixe-me dar um exemplo. Se Deus sabia que Jesus não pecaria e derrotaria Satanás, então Ele não arriscou Seu reino para nos salvar. Se Deus sabia que Jesus não pecaria, então como Jesus poderia ter pecado? Isso sugere que Jesus não foi tentado como nós somos. Vamos pular para nosso estudo da Bíblia e ver se encontramos algumas respostas satisfatórias!

Lição Escola Sabatina para Surdos - Lição 9 - 1º Trimestre 2012

VERSO PARA MEMORIZAR: “Eu Sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8).
Pensamento-chave: Nosso Deus atua na história e por meio dela. Dessa forma, Ele nos deu forte evidência para a fé.

09 - A Bíblia e a história - 25 de fevereiro a 3 de março from Escola Sabatina on Vimeo.

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 9 - 1º Trim. 2012


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Vislumbres do nosso DEUS
Estudo nº 09 - Bíblia e a história
Semana de   25 de fevereiro a 03 de março
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar: “Eu Sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor DEUS, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” Apoc. 1:8).

Introdução de sábado à tarde
Para entender a sucessão dos fatos da história em nosso planeta temos que considerar uma importante diferença do que se passa em outros planetas, onde não há pecado. Aqui na Terra não há sintonia entre as motivações das ações dos homens com as motivações das ações de DEUS. Nos outros mundos, perfeitos, há total sintonia. Portanto, em nosso caso, as ações são conflitantes, o que não ocorre onde não há pecadores. Isso dificulta a compreensão da história da humanidade, pois DEUS age de uma maneira, com base no princípio do amor (como podemos ver nos fatos da cruz), mas os homens agem de outras maneiras, pois se baseiam no egoísmo.  Seres que agem por amor, mesmo não fazendo sempre as mesmas coisas entre eles, são no entanto absolutamente coerentes. Porém, seres que se exploram e que mentem, agem de diversas maneiras, milhares de modos diferentes, e conflituosos entre si, e também não são coerentes com os atos de DEUS.
Por ser assim, muitas vezes as pessoas não entendem DEUS, e O culpam pelas desgraças que acontecem nesse mundo, perguntando se um DEUS assim é de fato amor. Ocorre que no livre-arbítrio, com critérios de ações diferentes, a confusão dos fatos em nosso planeta é bem grande, e só aumenta. Portanto, temos que em primeiro lugar, fazer distinção entre o modo divino de agir e o modo humano de agir. A história da humanidade é construída pelos atos desses dois modos, não só pelo que DEUS faz, nem só pelo que o homem faz.
Vamos buscar melhor entendimento sobre o que se passa em nosso planeta, estudando as lições dessa semana.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Comentário da Lição da Escola Sabatina - Dr. Bruce Cameron - Lição 8 - 1º Trim. 2012


Vislumbres do nosso Deus - Lição 8
Cuidando da Criação
(Gênesis 1, 2 e 9, Mateus 21, Oséias 4, Deuteronômio 4)
Introdução: O que é “cuidar da criação”? Eu tomo banho todo dia, escovo meus dentes duas vezes por dia, passo fio dental, como e me exercito. Isso é cuidar da criação? Se você disser que é uma visão muito limitada da criação, eu direi que corto a grama quando necessário e podo os arbustos ao redor da minha casa. Se você disser que ainda é “muito limitado”, por que isso é verdade? Se todos cuidassem de suas coisas, então a criação seria cuidada, certo? Nesses dias, a aresta a ser aparada do ambientalismo não é tanto sobre a questão relativamente aceita de todos cuidarem do que é seu, mas é sobre a importância relativa dos humanos no mundo como um todo. Temos o direito de sermos “egoístas” em relação ao resto da criação? Vamos mergulhar em nossas Bíblias e descobrir o que Deus tem a dizer sobre o assunto!

Lição Escola Sabatina para Surdos - Lição 8 - 1º Trimestre 2012

VERSO PARA MEMORIZAR: “O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Gn 2:15, NVI).
Pensamento-chave: Como os cristãos devem se relacionar com o meio ambiente?

08 - Cuidando da criação - 18 a 25 de fevereiro from Escola Sabatina on Vimeo.

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 8 - 1º Trim. 2012


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Vislumbres do Nosso DEUS
Estudo nº 08 – Cuidando da criação
Semana de   18 a 25 de fevereiro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar: “O Senhor DEUS colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Gên. 2:15, NVI).

Introdução de sábado à tarde
Se como povo de DEUS somos bem menos de 1% da população do planeta, e os demais, grande parte não se preocupa com o meio-ambiente; se estamos a um passo do fim do mundo, ainda nos compete ter zelo pela natureza? Isso faz sentido? Devemos ainda cuidar para não faltar água? Devemos cuidar para não poluir? Devemos esforçar-nos para conscientizar outros a também fazerem o mesmo, estando às portas de sair daqui? Devemos agir assim sabendo que bem logo DEUS derramará pragas de tremendo impacto que destruirão toda a Terra?
Qual é a resposta? Devemos sim, ter o máximo zelo pelo que ainda resta e que não foi destruído. Desde a separação do lixo doméstico, desde o cuidado com pilhas e baterias que não se usam mais, o lixo em geral, os descartes, e mesmo nas pequenas coisas devemos ser cuidadosos, como se aqui ainda ficássemos por milênios e dependêssemos desse cuidado para viver.
E qual a razão de agirmos assim?
Já ouviu um pai ou uma mãe dizer assim: “filho, não faz isso, o titio não gosta?” Seria o mesmo que dizer: amigo, não cometa pecado, porque DEUS está vendo. Não é assim que se raciocina. Devemos obedecer, e ser bons cidadãos, não porque DEUS está vendo, mas por causa da consciência do caráter. Devemos desenvolver um caráter tal que, se mais ninguém estiver nos observando, assim mesmo, sermos fiéis a DEUS, comprometidos com a verdade. Isso que é ser autêntico. Atualmente, muitos nem se importam mais com seus atos, se outros veem ou não; chegam a publicar sua degeneração espiritual nos sites de relacionamento. Mesmo assim, são líderes espirituais; e para completar a contradição, dão estudos bíblicos.
Então como esse raciocínio se dá com relação a natureza? Até mesmo no último dia em que estivermos aqui na Terra, nos compete sermos zelosos com a natureza, mesmo que quase tudo esteja destruído. É por causa da nossa consciência e do caráter: nós estamos nos preparando para viver em um lugar perfeito, e tudo e o zelo pelo que temos aqui é fruto do fato de sermos cidadãos de outro reino, o de DEUS. Esses cidadãos são sempre, em todas as circunstâncias, cuidadosos com todas as coisas, seja onde for.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

MARCO 2012


Cidades/Distritos: Barretos, Boa Vista, Catanduva, Mirassol, Monte Azul Paulista, Nova Redentora, Olímpia e Rio Preto.
9h - 17h. Local: Colégio Adventista

Marco - São José do Rio Preto
25/02 - Sábado
Diretor e Associado de Jovens

Diretor e Associado de Desbravadores

Diretor e Associado de Aventureiros

Diretor e Associado de Música

Ministério da Família

Ministério da Mordomia Cristã

Departamento de ASA
Comunicação (Diretor e Associado)

Responsável Site/Internet

Sonoplastia

Ministério Pessoal - Diretor(a) e

Secretária(o)

Escola Sabatina - Diretor(a), Secretário(o) e  Professor(a)
  

Marco - São José do Rio Preto
26/02 - Domingo
Ancião e Diretor de Grupo

Diáconos e Diaconisas

Coord. Ministério da Mulher

Coord. Ministério da Criança
Literatura Denominacional

Espírito de Profecia

Liberdade Religiosa

Saúde e Temperança

Como Dirigir uma Reunião de Comissão?

O tema de hoje é bem interessante para Anciãos, Diretores de Grupo, ou demais líderes que querem aprender a forma prática de conduzir uma reunião na igreja.


Como Preparar?
1. Devem constar no planejamento anual da igreja (data, horário, local, etc).
• Ex. 1º sábado ou domingo de cada mês, às 15:00 horas.
• Na primeira reunião do ano, consultar as pessoas que participarão da Comissão, para decidirem o melhor dia, horário e local das reuniões ordinárias.
2. Preparar uma lista dos itens a serem tratados. Esta será a agenda ou “pauta” da reunião.• Esta agenda deve ser preparada junto com o Pastor do distrito e os demais Anciãos da igreja, além do(a) Secretário(a) da Comissão.
3. Planejar a mensagem devocional (meditação inicial), que deve ser curta.
• É bom também ter alguns minutos de oração antes da reunião.
4. Entregar, no culto anterior, um memorando ou carta, relembrando da reunião (data, horário, local, juntamente com a agenda de assuntos). Esta é uma tarefa para a Secretaria da Igreja.
5. Caso necessário, estudar alguns assuntos em “comissões menores”, quando isto for apropriado.
6. Cuidar para que o local esteja devidamente preparado para a reunião.
• Cadeiras, ventilação/climatização, quadro negro, giz, canetas, etc.

Como Conduzi-la?
1. Comece exatamente no horário marcado, com uma tolerância de, no máximo, 10 minutos.
• Dependendo do horário da reunião, seria interessante promover um ligeiro coffee breakuns 20 minutos antes do início da reunião.
2. Verificar o QUORUM (número votado pela igreja para possibilitar o início das deliberações da Comissão). Na maioria dos casos, este número mínimo é a metade+1 dos membros da Comissão.
3. Apresentar a mensagem devocional (máximo 5 min.).
4. Ter momentos para oração.
5. Cuidar para que a duração da reunião seja equilibrada. Uma reunião não pode ter horário para começar e não ter também limite para concluir. Mesmo que nem todos os assuntos tenham sido tratados, encerre a reunião no horário previamente combinado.
6. Verificar se o/a secretário(a) está presente. Se não estiver, deve-se escolher uma outra pessoa para anotar provisoriamente esta reunião e redigir a respectiva ATA.
• É neste momento do início, também, que o/a Secretário(a) lê a ata da reunião passada e recolhe a assinatura dos que estiveram presentes a ela.
7. Considerar um assunto de cada vez, conforme consta na agenda/pauta. Não permitir que outros assuntos sejam discutidos, além dos que foram previamente agendados.
8. Incentivar a participação de todos. Cuidado com aqueles mais “políticos” que costumam monopolizar as decisões e dominar a Comissão.
9. Não permitir divagação nem agressões pessoais.
10. Utilizar perguntas. A pergunta pode ser de várias maneiras:
a) dirigidas a todos os participantes
b) dirigida nominalmente
c) devolução de perguntas
11. Lembrar que o presidente não propõe, não apóia e não vota. A não ser para desempatar.
12. Conduzir a votos claros e precisos que indiquem quando foi o caso, quem fará, como, quando, etc.
13. Terminar no horário, agradecendo a presença e a participação.

Como Agir Após a Reunião?
1. Providenciar para que seja preparada a Ata.
2. Revisá-la antes de apresentar à igreja.
3. Providenciar uma cópia da Ata para cada participante, quando necessário.
4. Manter sigilo absoluto sobre os assuntos tratados, especialmente os que envolvem disciplina de membros.
5. Agir de acordo com os votos.

Como as Decisões são Tomadas?
Princípios essenciais das regras parlamentares:
• Cortesia e justiça com todos
• Considerar um item de cada vez
• A minoria precisa ser ouvida
• A maioria deve prevalecer
• O propósito das regras é facilitar a ação e não obstruí-la

Métodos de Votação:
• Declarando SIM ou NÃO
• Erguendo a mão
• Escrevendo em segredo

Tipos de Votação:
1 - Por maioria (metade+1, no mínimo)
2 - Por pluralidade.
É a maioria dos votos sem ser mais que 50%
Ex de eleição: Débora - 7 votos; Robson - 4 votos; Geovana - 4 votos
3 - Por 2/3 dos votos
4 - Decisão por Unanimidade: Quando todos estão a favor.
Isto é comum na igreja, devido aos interesses comuns dos membros e a atuação do Espírito Santo promovendo a unidade (Efés. 4:3, 12 -13).
5 - Decisão por Consenso: Ocorre quando pelo menos a grande maioria se inclina em uma certa direção e mesmo que alguém não concorde completamente, está disposto a acompanhar os demais.
O consenso é a opinião geral, o acordo. É o método que deveríamos usar ao buscarmos uma decisão em grupo.

Como o Consenso Pode Ser Alcançado?
Para alcançar o consenso, a diferença de opinião deve ser vista como uma maneira de:
• Reunir informação adicional
• Esclarecer itens
• Forçar o grupo a buscar melhores alternativas.
Assim, o conflito de idéias, soluções, etc, deve ser visto como ajuda e não como empecilho no processo de encontrar o consenso.
Animar uma participação franca de desacordo.
Cada participante deve ter a responsabilidade de ouvir e ser ouvido.
Não se deve confundir silêncio com concordância. Alguns ficam calados, mas não estão concordando com o que está sendo decidido. Por isso o líder deve incentivar a participação de todos.
Deve-se procurar reduzir a tensão, quando necessário. Quando os ânimos estiverem se exaltando, é bom dar uma paradinha na discussão, passar para outro ponto menos polêmico, e depois retornar ao diálogo.
Lembrar que os melhores resultados vêm de uma combinação de informações, lógica e emoção.

Adaptado de:
"Para você que quer ser líder", do Pr. Robert Pierson.
"Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito" (Prov. 15:22).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Uso de Gravuras e Ilustrações é Pecado?

Retirado do blog do Pr. Gilson Medeiros
Recebi a seguinte dúvida de um leitor do blog:

"O uso de imagens e ilustrações de Jesus em folhetos, cartazes, livros, lições, etc., não seria uma violação ao segundo mandamento? Até que ponto estamos proibidos de usar tais ilustrações?"

Algum tempo atrás eu conheci um Ancião de Igreja, bastante sincero, que também era fortemente contra o uso de folhetos com imagens de Jesus, pois ele dizia que isto era uma "adoração", o que estava frontalmente contra a determinação do 2º Mandamento.

Mas até que ponto isto é verdadeiro? O uso de folhetos com gravuras e desenhos de Jesus, anjos, etc., pode mesmo ser considerado como uma violação ao mandamento? O que o Espírito de Profecia diz sobre isso?

Vejamos...

O USO DE GRAVURAS E QUADROS NA IGREJA
A Bíblia foi dada para comunicar a salvação e nos ensinar como devemos agir em todas as coisas. Em todas as saus partes encontramos parábolas e experiências para estimular a imaginação do leitor em quadros vivos, como se as pessoas estivessem vendo as coisas que são relatadas nas Escrituras.
Deus, porém, não Se contentou apenas em relatar histórias e parábolas ao transmitir a verdade, mas usou também sonhos e visões que eram verdadeiramente o áudio-visual de Deus para os profetas a fim de que pudessem compreender "vendo", o que não entenderiam apenas ouvindo e lendo. Daí que, se o próprio Deus necessitou de usar o visual de sonhos e visões para fazer Seus servos entenderem Sua mensagem, quanto mais nós hoje em dia necessitamos usar gravuras para tornar a mensagem mais clara e atrativa, devido a nossa linguagem ser muito limitada e imperfeita! 

Por isso que a Igreja Adventista sempre usou, desde o princípio, quadros ilustrativos na proclamação da verdade.
Exemplos bíblicos

Deus deu o Espírito Santo para que dois artistas pela ordem do próprio Deus bordassem anjos de várias cores nas cortinas do santuário que foi ordenado a Moisés fazer. Também o Senhor mandou fazer duas estátuas de anjos de ouro, para representar as hostes angélicas. Esta orientação foi dada por Deus após os dez mandamentos em Êxodo 20 (veja Êxodo 36:1-2,8 e 37:7-9)
Deus não proibia as imagens, mas sim sua ADORAÇÃO. Seria contraditório o Senhor Deus proibir estátuas em Êxodo 20:3,4 e mandar, Ele mesmo, fazê-las em Êxodo 25:18 e Números 21:8,9. Deus proíbe a adoração das imagens, mas não proíbe gravuras e imagens para representar a verdade. Em Números 21:8,9 Deus mandou fazer uma imagem de serpente, para que os que olhassem para ela fossem curados. Por que Deus fez isso? Para que entendêssemos que uma mensagem pode ser dada através de uma figura, mesmo a figura de uma cobra. Aliás, aquela imagem de serpente, diz o evangelho de João, era uma representação do Senhor Jesus Cristo na Cruz (cf. João 3:14). Aquela imagem foi guardada por muitos anos. Mais tarde, porém, quando alguns quiseram adorar aquela serpente o rei Ezequias mandou destruí-la (2Reis 18:4). Por que só foi destruída quando passou a ser adorada? Por que foi guardada por tanto tempo? 

Porque aquela serpente de metal lembrava um grande livramento de Deus e representava a Sua salvação, por isso foi guardada e somente destruída quando passaram a adorá-la, queimando-lhe incenso. O mal não estava na imagem em si, mas em adorá-la.
Outro exemplo bíblico é o do Templo construído por Salomão. Ali haviam muitas figuras de plantas, animais e anjos (e até estatuas!), mas o Senhor abençoou o Templo, pois todas aquelas figuras não eram com o objetivo de adoração, mas de ornamento e representação (1Reis 7:20, 22, 25, 26, 29, 36; 2Crôn. 3:7, 10, 14.) Havia no Templo desenhos de romãs, flores de lírios, querubins, palmas, leões e bois. No entanto, mesmo com tantos desenhos, figuras e imagens, a glória de Deus encheu o Templo (1Reis 8:10,11). 

As pessoas que combatem ilustrações e figuras na igreja, de certa forma, estão querendo ser mais rigorosas do que o próprio Deus, autor do mandamento. Por que Deus aceitou uma casa tão cheia de imagens e figuras de anjos, flores, plantas e animais? Deus aceitava a idolatria naquele tempo mesmo tendo-a proibido? Não! Deus não muda (Malaquias 3:6), e Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8). 

DEUS não proíbe figuras, como ELE MESMO DEU EXEMPLO; Ele proíbe, isso sim, é adorar as figuras.
A Bíblia nos ensina a usar figuras e imagens para ilustrar e embelezar as coisas de Deus, pois, como diz o apóstolo Paulo, tudo o que foi escrito nas Escrituras o foi para o nosso ensino. Sigamos, pois o ensino da Palavra de Deus, em lugar do ensino de pessoas falhas, que querem proibir o que Deus não proibiu, indo além do que está escrito, pois isso as torna soberbas em relação aos outros irmãos, com o pensamento de que "sou mais santo que vocês" (1Cor. 4:16).
Esses exemplos bíblicos são suficientes para que todos os que quiserem, entendam que o uso de gravuras e desenhos servem como uma representação da mensagem e não como idolatria. Além disso, se Deus usou uma cobra para representar Jesus Cristo pode-se muito bem representá-Lo com uma figura humana. E, assim como não era para adorar a cobra, nós também não adoramos figura qualquer, nem mesmo a de Jesus, pois usamos as figuras com o mesmo objetivo que Deus usou: ornamentar, representar e ilustrar.
Para deixar de forma mais clara o que a Bíblia diz, citaremos alguns trechos do livroEvangelismo, escrito por Ellen G.White, página 203 a 216:
"Dedicastes muito estudo ao assunto de como tornar interessante a verdade e os quadros que fizestes estão em perfeita conformidade com o trabalho que precisa ser feito. Esses quadros são, para as pessoas, lições objetivas. Pusestes vigor de pensamento na obra de produzir estas notáveis ilustrações. E elas exercem efeito notável ao serem apresentadas ao público em reivindicação da verdade. Usa-as o Senhor para impressionar as mentes. Fui instruída clara e nitidamente quanto a deverem usar-se quadros na apresentação da verdade".
"O uso de quadros é muitíssimo eficaz para explicar as profecias referentes ao passado, presente e futuro". 

"...figuras que possuem poder convincente. Tais métodos serão usados mais e mais neste trabalho de finalização".
Uma advertência aos inimigos das ilustrações
"... Alguns haviam estado trazendo falsas provas, e transformando em critério único suas próprias idéias e noções, exagerando assunto de pouca importância até torná-los em prova de discipulado cristão, e impondo cargas pesadas aos demais. Assim se introduziu um espírito de crítica, acusação e dissensão, que foi um grande prejuízo para a igreja. E deu-se aos crentes a impressão de que os adventistas observadores do sábado eram uma seita de fanáticos e extremistas, e que sua fé peculiar os tornava rudes, descorteses e de caráter realmente anticristão. Assim o procedimento de uns poucos extremistas impediu que a influência da verdade alcançasse o povo. (...) Uns poucos condenavam as figuras, insistindo em que são proibidas pelo segundo mandamento, e que tudo quanto é dessa espécie deve ser destruído. Esses homens unilaterais nada mais vêem além dessa coisa única que se encasquetou na mente. Faz anos tivemos que enfrentar esse mesmo espírito e essa obra. Surgiram homens que pretendiam haver sido enviados com uma mensagem de condenação das figuras, insistindo em que toda semelhança de qualquer coisa fosse destruída. Chegaram a extremos tais de condenar os relógios que tinham figuras ou imagens... Umas poucas pessoas de XXX foram ao extremo de queimar os quadros de que eram possuidores e destruir até os retratos dos amigos" - Evangelismo, pág. 215 e 216.
Portanto preferimos seguir o conselho do Espírito de Profecia em vez das opiniões humanas.
Fonte:
Adaptado de Material do Pr. Demóstenes Neves (SALT-IAENE)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Programa Jovem - EM PAUTA

 Obrigado a todos que acompanharam e participaram do programa Em Pauta que se realizou no sábado dia 11, esperamos contar com vocês nas próximas vezes principalmente com suas idéias. Deus os abençoe!

Cinco Razões porque não vou ao Cinema!


Como um adventista que nasceu na igreja, vejo estampado no rosto dos nossos jovens hoje, o mesmo drama e conflito que vivi. É pecado ir ao cinema ou não? A igreja parece impotente para dar respostas convincentes, e os nossos jovens exigem uma que esteja escrita na Bíblia ou no Espírito de Profecia. No tempo de Ellen White não havia cinema, mas havia teatro e ela foi claramente contra. A igreja, no intuito de preservar os nossos jovens da influência do mundanismo, estabeleceu o estigma de que ir ao cinema é pecado. O cinema em si pode não ser ruim, contudo, a tradição religiosa da igreja diz que isso é pecado (tanto no Brasil, como nos Estados Unidos, para minha surpresa). Na realidade, o motivo da proibição , era impedir os nossos jovens de assistir aos filmes, e não de ir ao cinema em si.
Com o advento do viodeocassete, a igreja foi traída pela sua proibição, e agora todo mundo assiste em casa, e a polêmica definitivamente se estabeleceu. Ir ou não ir? Pode ou não pode?
Em primeiro lugar, temos que lembrar que para a pessoa que está realmente determinada a ir ao cinema, nada vai convencê-la do contrário. Contudo, as cinco razões que apresento aqui pode ajudar aqueles que são sinceros, e que, na dúvida, estão orando a Deus, querendo fazer a Sua vontade.
A Primeira Razão:
Vou usar como primeiro argumento aquilo que muitos jovens acham elementar. Se hoje você vai ao cinema e alguém o vê indo, essa pessoa pode ficar escandalizada, e isso é pecado.
Se o seu comportamento escandaliza o seu irmão, o princípio é claro ao dizer que é melhor não fazer. A Bíblia fala fortemente sobre esse princípio em I Coríntios 8. Paulo fala que alguns, não tendo conhecimento profundo da verdade, têm uma consciência fraca. No verso 9, Paulo estabelece o princípio quando diz: “vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.”
Em I Coríntios 10:23 3 32, Paulo diz que “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm”. “não vos torneis causa de tropeço… para a igreja de Deus.” E o que mais me impressiona é a declaração do capítulo 8:12 quando Paulo diz: “E deste modo (referindo-se ao pecado do escândalo), pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.” Se ao ir ao cinema, escandalizo a minha igreja ou o meu irmão, estou pecando contra Cristo, diz a Bíblia.
Segunda Razão:
Um princípio elementar, mas que não deixa de ser uma razão, é que ali é a “roda dos
escarnecedores”. Bem, você pode dizer que a “roda dos escarnecedores” está em todo lugar, no metrô, no ônibus, etc. Contudo, a “roda dos escarnecedores” do cinema é específica. O grupo que ali está, não está por uma necessidade, mas porque querem ir espontaneamente para satisfazer a si próprios e entreter o seu ego. Vão lá porque gostam e querem assistir ao filme, mas existe algo mais que o filme: como o ambiente, o escurinho, o silêncio, o som e o tamanho da tela. Tudo isso é planejado de uma maneira, não para fazer você assistir ao filme, mas para você entrar no filme.
Concordo com o salmista no Salmo 1:1, quando ele diz: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. Creio que o cinema é uma roda específica de escarnecedores, que estão buscando um tipo de prazer que só lá dentro alcançarão. Será que ao ir ao cinema não estou me detendo no caminho dos pecadores?
Terceira Razão:
A escuridão do ambiente afeta tremendamente o ouvinte. Engraçado é que ninguém percebe e acha normal. E é aí que a gente vê como o diabo é sutil. O ambiente escuro é para ninguém ver ninguém, e para tentar colocar na sua cabeça que aquela imagem é uma realidade só sua, feita para você; ainda que seja só naquele momento. Seu subconsciente consegue captar mensagens que podem afetar profundamente sua maneira de ver, pensar e agir, baseado em imagens que muitas vezes nem sequer fazem parte do nosso mundo real.
Normalmente, não gostamos da escuridão. Temos medo. E tão logo entramos em um ambiente escuro, procuramos uma luz para acender. Entretanto, no cinema, as trevas têm por objetivo captar a sua mente, levando você a uma fantasia que não é a sua realidade. Pode parecer que não, mas ver o filme no escuro do cinema, e ver no claro na sala de estar da sua casa, faz uma grande diferença quanto à influência que você recebe. E às vezes, essa influência é involuntária, você nem a percebe, mas ela está lá. Ao escrever esta declaração, não estou defendendo a liberação de qualquer filme em casa, mas tentando mostrar que, definitivamente, o cinema não é um lugar para cristãos.
Quarta Razão:
O tamanho da tela gera uma imagem muito realística, que associada com o escuro, exerce um poder fascinante, transportando você da sua realidade para dentro de um mundo imaginário no filme. Como todo mundo nesta vida de pecado tem sonhos, os filmes não são outra coisa senão os sonhos dos seres humanos se tornando realidade. Daí porque o mundo está fascinado com Hollywood. Jamais a tela de um televisor, por maior que seja, vai exercer sobre você um poder tão fascinante como dentro do cinema. Se fizermos uma pesquisa com duas pessoas, sendo que uma assiste a dez filmes em casa, e depois dermos um questionário para elas responderem, buscando ver o efeito dos filmes no subconsciente, compreenderemos o poder do cinema, e por que a igreja está certa em dizer que ele é pecado.
Quinta Razão:
O último motivo pelo qual o cristão não deve ir ao cinema é simples. Eu até diria elementar, mas de uma sabedoria fantástica: “Na dúvida, não ultrapasse.” Por que correr o risco, se o assunto é polêmico? Será que jesus entraria com você no cinema? A mesma pergunta podeser feita quanto à escolha que você faz dos seus filmes. Será que ele sentaria com você napoltrona da sua casa e assistiria aos filmes que você está assistindo? acho que, na dúvida, não é bom ultrapassar. Que sabe esse último princípio, ainda que simples, possa salvar jovens que ainda não têm fé suficiente para compreender os quatro princípios anteriores. Talvez você não esteja convencido de que não deve ir, mas se a dúvida está no seu coração, é mais seguro não ir. Para aqueles que não têm dúvida, e que se sentem confortáveis em ir, achando que não há nada de mais, eu diria que a sua consciência não é um guia seguro. Você pode até estar sendo sincero no que faz, mas se caminhar na direção errada, perderá o jogo da vida eterna.
Certa vez, li uma história em que a Coca-Cola resolveu fazer um teste de marketing para testar o poder da imagem sobre o subconsciente das pessoas. Na produção de um filme para o cinema, eles incluíram várias vezes, no meio da projeção, rápidas imagens de uma garrafa de Coca-Cola . Os flashes eram rápidos como um relâmpago e, embora as pessoas vissem aquele rápido flash na tela, elas não conseguiam identificar a imagem. Na saída do cinema, eles colocaram bancas de Coca-Cola para vender e, à porta ,eles perguntavam às pessoas se elas podiam dizer o que viram na imagem dos flashes. Ninguém conseguiu dizer o que tinha visto na imagem, mas todos perceberam o flash rápido. Apesar de não terem notado a imagem da garrafa de Coca-Cola, 70% daqueles que assistiram ao filme, comprararm uma garrafa de Coca-Cola para beber, na saída do cinema. Os outros 30% não compraram, mas confessaram que estavam com vontade de beber. Essa experiência mostra que o poder do subconsciente de captar as imagens é muito grande. Somos afetados sem perceber, e aí reside o perigo.
Em minha opinião, a igreja está certa quanto a não ir ao cinema. Se bem que também devemos cuidar muito com o que assistimos em casa.
Hollywood está determinando o comportamento da sociedade moderna e criando filmes que, em lugar de entreter as pessoas, as levam a ficarem insatisfeitas com a sua vida, porque elas vêem nos filmes um mundo de sonhos e cores. A comparação é uma arma de Satanás para nos conduzir ao pecado. Ele fez isso no Éden, tentando comparar o homem a Deus. E hoje ele usa os meios mais sofisticados para levá-lo a comparar a realidade da sua vida com a imagem fantasiosa dos filmes. Se a sociedade pudesse imaginar o que existe por trás dessas produções, e como se situa o mundo artístico, talvez nem assistisse aos filmes que por eles são produzidos.
O critério para provar se um filme é bom ou não? Faça a pergunta: Poderia Jesus assistir comigo? Sim ou não? Lembre-se de que lá no Céu não existe o mundo imaginário dos filmes e das superproduções. Lá, sim, nos encontraremos com a verdadeira realidade dos nossos sonhos, e a tela, seja do cinema ou da TV, já não terá mais poder sobre nós, e nem existirá, porque Aquele que é real, nos transformará para as realidades eternas.
Pr. Dilson Bezerra 
Fontes:
(Advento Blog e Blog Ação)