Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Vislumbres do
Nosso DEUS
Estudo nº 06 – A Santidade de DEUS
Semana de 04 a
11 de fevereiro
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Porque o Senhor é o nosso Juiz, o Senhor é o nosso Legislador,
o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará” (Isa. 33:22).
Introdução de sábado à tarde
Vamos fazer
uma afirmação de natureza didática um tanto corajosa: a rigor, não deveríamos
obedecer a lei, mas ter seu princípio universal no coração. O que isto quer
dizer?
Vamos raciocinar
bem, conforme o estudo de hoje. O que é mesmo a lei de DEUS? É o conjunto de
princípios que formam o critério de como DEUS pensa e age. Aliás, na verdade, é
apenas um único princípio, pois dele derivam os outros. Esse único princípio é
o “amor”. Pode-se dizer que a lei de
DEUS é na realidade um princípio universal. Afinal, em todo o Universo, DEUS é
o mesmo.
Porque se pode
seguramente falar assim? Há algumas razões lógicas. Em primeiro lugar, o
princípio está acima da lei, pois a lei é elaborada com base em um ou mais
princípios. Esse é o caso dos Dez
Mandamentos. Eles foram elaborados com base no princípio do amor. Em
segundo lugar, não menos importante que o primeiro, princípio é uma determinação
de conduta que se encontra na mente da pessoa, não apenas num papel, num livro
ou em tábuas de pedra. Princípios formam o bom caráter, e se tornam em
diretrizes de vida que definem o comportamento da pessoa e como ela irá
decidir. Na mente da pessoa o princípio
age como critério de tomada das decisões. A isso chamamos sabedoria, ou, em
outras palavras, caráter.
É assim que DEUS age. Ele não segue uma lei
externa, Ele segue o princípio do amor, que forma o Seu caráter, e é a parte
mais importante de Seu Ser. Ao nos fazer à Sua semelhança, o Criador colocou em
nossa mente (fala-se muito, no coração)
esse princípio do amor, que governa a vida das pessoas santas. E santo é
todo aquele governado pelo princípio do amor. Por isso ele se separa do mundo.
Mas por que na
Bíblia aparece tanto a expressão “Lei de DEUS”? É que após a queda de Adão e
Eva, o princípio do amor, que deveria estar na mente deles, gradativamente foi
se perdendo, sendo substituído por motivos de ódio. Saiu da mente das
pessoas, e teve que ser escrito em tábuas de pedra, para não se perder de vez
nesse planeta. Poderia ler sobre isso em II Cor. 3:3, um verso que explica
bem esse assunto. Ali Paulo explica que é importante que esses mandamentos que
estão preservados em tábuas de pedra sejam reescritos em nosso coração.
Entender os
Dez Mandamentos dessa maneira é maravilhoso. Facilita a compreensão sobre DEUS.
Ele não tem apenas uma lei, Ele é o
princípio. Esse é o Seu caráter, e por isso Ele nunca muda. Aquilo
que faz parte da natureza de DEUS não pode ser mudado. E o princípio é o amor. E
os Dez Mandamentos são uma tradução ampliada desse princípio geral. Eles não
podem ser alterados, assim como o amor não pode ser alterado, pois DEUS nunca
muda; afinal, Ele é perfeito. Aqui está o ponto talvez mais importante de tudo
o que se possa entender e saber no Universo: DEUS nunca muda. Veja bem, Ele não segue uma lei, algo
externo, mas a natureza dEle é o
princípio da lei, portanto Ele é a
própria lei. Como diz João, “DEUS é
amor”, isso quer dizer, Ele ama, e tudo o que faz, é por amor. Qualquer
coisa que Ele necessite fazer que vá contra esse princípio, tal como o dilúvio,
é um ato estranho para Ele, assim como é estranho ao amor. Quem ama não quer
destruir, penalizar, fazer sofrer. Mas quando isso é necessário, sem outra
alternativa, então, quem ama também sofre em sua ação.
Princípio é a definição de como viver, e
está dentro da pessoa. Faz parte dela e de sua natureza, e por isso é seguida
naturalmente, sem maiores cuidados. Lei é uma definição de como viver, mas que
está do lado de fora da pessoa. Deve ser obedecida não ao natural, mas com
muito cuidado para não infringir.
Logo, devemos
entender o seguinte: por ser um
princípio que faz parte da natureza de DEUS, é totalmente impossível mudar a
lei de DEUS. Podem até escrevê-la de modo diferente no papel, ou onde
quer que seja, mas ninguém pode mudar
DEUS, ninguém pode mudar o Seu caráter, então ninguém pode mudar a Sua
lei, os Dez Mandamentos. Portanto,
a lei, assim como DEUS, é imutável. Ou seja, esses outros dez mandamentos
que criaram, que estão no catecismo, onde manda santificar o domingo e dias de
festas, não têm valor algum perante DEUS. E quem os adota está transgredindo a
verdadeira lei. Aliás, o que devemos fazer não é uma simples obediência aos Dez
Mandamentos. Devemos pedir ao ESPÍRITO SANTO que nos transforme a tal ponto
que, como DEUS, tenhamos esses mandamentos em nosso coração, ou em nossa mente.
Então, a Lei de DEUS deixará de ser lei
para nós. Ela passará a ser um princípio natural de vida, moldando nosso
caráter e orientando nossos procedimentos. Essa é a condição celeste de
liberdade. Ao obedeceremos ao natural, isto é, não necessitando nos cuidar para
não infringir a lei, nosso estilo de vida normal será viver conforme seus
requisitos. É assim que DEUS vive. Essa é a principal condição de harmonia e
felicidade.
Resumindo, princípio
é a lei no coração. E lei é um
texto escrito em algum lugar fora do coração, que pode ser na Bíblia, em
pedras, etc. O princípio se pratica naturalmente porque faz parte da natureza
da pessoa; é componente de seu caráter. Quando a lei se torna princípio de
vida, então cessa a luta descrita por Paulo em Romanos 7:18 a 23, onde ele
afirma que quer obedecer a lei, mas quando percebe, já praticou o mal. Querer
obedecer a lei sem que ela seja um princípio de vida é tentar salvar-se pelas
obras. Por isso que necessitamos tanto do ESPÍRITO SANTO para que nos
transforme, nos santifique, e nos torne mais semelhantes a JESUS. E esse
trabalho é a colocação da lei em nosso coração. Leia bem devagar 2 Cor. 3:3, e
entenderá.
- Primeiro dia:
A lei no Sinai
Até hoje houve
três super-poderosas demonstrações do poder de DEUS nesse mundo, e haverá mais
duas. A primeira não vimos. Foi quando DEUS criou a vida nesse planeta. A
segunda, foi o dilúvio. A terceira foi a promulgação da lei de DEUS. A quarta
será a segunda vinda, e a quinta a recriação da Terra.
O povo de
DEUS, escravizado no Egito, ainda mantinha ligação com quem o formou por meio
de Abraão, mas vivia em meio a idólatras, influenciado pela idolatria, e praticando
idolatria. No entanto, ainda era o povo de DEUS. Para preparar a saída do
Egito, DEUS já manifestou grande poder por meio das pragas, da travessia do mar
vermelho e da destruição do exército egípcio. Porém a maior demonstração de
poder ainda estava por vir. “Nunca, desde que o homem foi criado, se
testemunhou uma manifestação de poder divino como a que houve quando a lei foi
proclamada do Sinai. ... Por entre as mais tremendas convulsões da natureza, a
voz de Deus, semelhante a uma trombeta, foi ouvida da nuvem. A montanha
abalou-se da base ao cume, e as hostes de Israel, pálidas e a tremer de terror,
caíram sobre seus rostos em terra. Aquele cuja voz então abalou a Terra,
declarou: "Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão também o
céu." Heb. 12:26” (Maranata o Senhor Vem, MM, 1977, 36).
Poucas semanas
após a libertação do Egito, chegou a hora de DEUS ensinar sobre a verdadeira
adoração, obediência e estilo de vida de um povo santo. Ao lhes dar os Dez
Mandamentos, no Sinai, DEUS mostrou quem é Ele, e que lei eles deviam obedecer.
Até então, os
fiéis a DEUS, na verdade, seguiam aqueles mandamentos, mas eles não estavam
escritos em lugar algum, e já se apagavam do coração deles. Deveriam estar no
coração fazendo parte do caráter, como foi com Adão e Eva, mas dali estava se
perdendo. Ou seja, eles sabiam que só havia um único DEUS e só a Ele deveriam
prestar culto; sabiam que o dia a santificar era o sábado; que deviam honrar
pai e mãe; que não deviam matar, nem roubar, nem adulterar, nem mentir e nem
cobiçar. Sabiam isso desde o princípio, por meio da tradição oral – os pais
ensinando os filhos. Mas agora o próprio descendente, remanescente, o povo de
DEUS, estava se aviltando. Precisava registrar o grande mandamento do amor em
um lugar que não se apagasse, pois do coração, onde devia estar, já se apagava.
DEUS traduziu o princípio do amor em Dez
Mandamentos – quatro em relação a Ele mesmo e seis em relação ao próximo. E
escreveu em duas tábuas de pedra, dando a entender que esses mandamentos deviam
ser permanentes, assim como DEUS é permanente.
Agora vem o
que desejamos e precisamos destacar e entender. Esses Dez Mandamentos foram
dados em uma cerimônia jamais vista na Terra – nem antes, nem depois. Certamente cerimônia mais solene que essa
será o dia do juízo final, após o milênio, quando todos comparecerem diante de
DEUS, para serem julgados com base nesses Dez Mandamentos. “A despeito da
oposição de Faraó, por Seu grande poder libertou Deus o Seu povo do Egito, a
fim de que pudesse guardar a lei que havia sido dada no Éden. Ele os trouxe
ao Sinai para que ouvissem a proclamação dessa lei. Ao anunciar os Dez Mandamentos
aos filhos de Israel com a Sua própria voz, demonstrou Deus a sua importância.
Em terrível esplendor tornou Ele conhecida a Sua majestade e autoridade como Governador
do mundo. Isso fez Ele para impressionar as pessoas com a santidade de Sua lei
e a importância de obedecer-lhe. O poder e a glória com os quais foi a lei
dada, revelam sua importância. Esta é a fé uma vez entregue aos santos por
Cristo nosso Redentor, de viva voz do Sinai” (Conselhos Sobre Saúde, 358,
grifos acrescentados).
“A lei dada no
Sinai era a enunciação do princípio do amor, a revelação, feita à Terra, da lei
do Céu. Foi ordenada pela mão de um Mediador - proferida por Aquele por cujo
poder o coração dos homens podia ser posto em harmonia com os seus princípios.
Deus revelara o desígnio da lei, quando declarara a Israel: "Ser-Me-eis
homens santos." Êxo. 22:31” (O Maior Discurso de CRISTO, 46).
Essa lei, os
Dez Mandamentos, não tem função de salvar. Ela, como qualquer outra lei, tem
duas funções: evitar o mal, mas
quando ocorre desobediência, condenar quem praticou o mal. Lei
alguma é criada para libertar alguém das consequências de atos maus, pois
assim, já não seria lei, apenas recomendação, que segue quem quer.
Mas com a lei
de DEUS há algo interessante. Ela é a
lei do amor, e DEUS mesmo é esse amor. Portanto, enquanto as leis dos
homens apenas condenam quando há desobediência, a lei de DEUS vai mais além.
Vamos explicar isso melhor, pois é importante. As leis dos homens, como a de DEUS,
indicam o caminho certo (as dos homens nem sempre). Obedecendo-as, fica-se
livre de qualquer condenação (no caso da justiça dos homens, nem sempre). Mas
desobedecendo, a lei pesa e somos condenados (como é óbvio, na justiça dos
homens nem sempre, daí a tal da impunidade). Pois bem, a lei de DEUS, não só
condena, ou seja, não só garante que por pecar se morre. Ela, por ser o princípio do amor, acima de condenar, aponta para um
Salvador. Isso é importante entender.
Acima de condenar, a lei de DEUS, quer sejam
os Dez Mandamentos, quer seja a lei cerimonial, aponta para a cruz, para a
morte de JESUS por nós, e nos chama fortemente a atenção para a necessidade de
sermos perdoados e de uma radical mudança de vida, para continuarmos perdoados.
A lei de DEUS, didaticamente não só condena, mas melhor que isso, mostra que
JESUS foi condenado em nosso lugar, e se desejarmos, podemos receber dEle o
perdão de nossos pecados(a isso chamamos graça). Portanto, quem perdoa não é a lei, mas JESUS, que em forma de
homem, obedeceu a essa lei, foi morto em nosso lugar, e como advogado nosso, ou
intercessor, pode pedir a DEUS Pai o perdão de nossos pecados.
“A lei de
Deus, pronunciada do Sinai com terrível solenidade, é para o pecador o
pronunciamento de sua condenação. É da alçada da lei condenar, mas não existe
nela nenhum poder para perdoar ou redimir. É ordenada para vida; os que andam em
harmonia com os seus preceitos receberão a recompensa da obediência. Ela traz,
porém, escravidão e morte aos que permanecem sob sua condenação” (Mensagens Escolhidas,
v1, 236-237).
- Segunda: A lei antes do Sinai
Dizem muitos
pregadores que a lei dos Dez Mandamentos foi dada no Sinai, portanto, só aos
judeus. Assim sendo, após JESUS ressuscitar e após o Pentecostes, quando então
deviam pregar aos gentios, povos que não são judeus, essa lei, dos Dez
Mandamentos, deixou de fazer sentido. É o que diz a maioria dos pregadores. Mas
tal ensinamento tem sustentação bíblica? Não tem. Vejamos alguns pontos.
“Sua lei [de
Deus] não era apenas para a nação judaica. A lei moral foi dada antes que
existisse o povo chamado judeu. A lei dos dez mandamentos era universalmente
obrigatória. As ordenanças sacrificais foram ideadas a fim de representar o
grande Sacrifício, o Cordeiro de Deus, que devia tirar o pecado do mundo, e
satisfazer, em benefício do transgressor, as reivindicações da justiça divina”
(Filhos e Filhas de DEUS, MM, 1956, p. 44). Em Gên. 2:1 a 3, DEUS santifica o
sétimo dia. Ele separa esse dia para ser santo. Interessante isso, não é? É tão
importante que estudaremos isso amanhã; dedicaremos todo o tempo para esse
estudo.
Vamos ao caso
de Adão e Eva. Eles pecaram, não é assim? Mas com base em que critério houve
pecado, se não existia lei? Ora, eles não deviam comer de algum fruto de
determinada árvore. Se comessem, morreriam. Então havia lei! Pois, como já
dissemos, e como estudaremos amanhã, já havia o sábado. Pensando nos Dez
Mandamentos, que foram escritos bem mais tarde, quais deles o casal desobedeceu?
1º) O primeiro
mandamento, pois trocaram a obediência a DEUS por outro senhor, Lúcifer;
2º) O quinto
mandamento, pois DEUS era o Pai deles, e não O honraram pela obediência;
3º) O sexto
mandamento, não matarás, pois optaram pela morte, e sabiam disso;
4º) O oitavo
mandamento, porque furtaram o fruto que pertencia só a DEUS;
5º) O nono
mandamento, porque mentiram;
6º) O décimo
mandamento, porque cobiçaram o que a serpente prometeu.
O Senhor DEUS
devia ser obedecido. A desobediência era pecado. Eles não tinham os Dez
Mandamentos escritos, pois em forma de texto foram dados no Sinai. E é importante
que se destaque: eles não tinham conhecimento do mal. Eles não praticavam essas
coisas porque não as conheciam, e não havia naquele ambiente sedução para o mal.
É necessário em tais condições terem escritos Dez Mandamentos para que evitem
situações de desobediência? É evidente que não. Bastava que tivessem o sábado, que é o dia especial para se dedicar ao
amor a DEUS. O sábado é o centro da lei, e curiosamente, o mandamento mais
atacado ao longo de todos os tempos. Tendo amor no coração não necessita ter o
detalhamento em forma de mandamentos. Quem ama não pratica nada de maldade.
Quem ama, adora ao DEUS verdadeiro, honra aos pais, não mata, não adultera, não
furta nem rouba, não mente e não cobiça.
Então vamos ao
caso de Caim. Ele matou Abel. E DEUS o condenou. Veja isto em Gên. 4:1 a 16. O
que DEUS falou a Caim? “A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim”
(Gên. 4:10). DEUS condenou o assassinato que Caim fez. Portanto, havia lei, não podia matar, embora não houvesse os Dez
Mandamentos escritos em duas tábuas de pedra. Em Gên. 9:6 DEUS condena
severamente o assassinato.
Jó, em seu
livro no cap. 1:8 e 2:3 DEUS fala da integridade do caráter de Jó. Ora, como alguém pode ser classificado íntegro
se não houver o critério de uma lei? E veja bem, Jó é o primeiro livro
escrito da Bíblia, embora não esteja nessa ordem. E o cenário de Jó foi bem
antes do Sinai, assim como antes ocorreu o assassinato de Abel. Ainda no mesmo livro, no cap. 24:14 e 15,
se fala sobre o homicida, o ladrão e o adúltero, em tom de condenação. De onde
viria esse conceito se não houvesse lei?
E Abraão? Ele
mentiu ao dizer que Sara era a sua irmã. De fato, era meia irmã, mas ao não
dizer que também era a sua esposa, o que disse passou a ser uma mentira,
pois se abria a possibilidade de outro homem desejá-la como esposa. Abimeleque, que nem era da linhagem de
Abraão, no entanto conhecendo a lei, condenou a mentira de Abraão (ver em
Gên. 20:9).
E o que disse
DEUS em Gên. 26:4 e 5? Disse que Abraão
guardou os Seus mandamentos, os mandamentos de DEUS. Então havia
mandamentos, havia lei, e antes do Sinai, embora não estivessem escritos.
E agora, como
se explica essa situação, da lei ter sido dada no Sinai, porém, ela já era
conhecida antes? Isso é bem simples de entender. Só não entende quem não quer,
ou quem não lê direito a Bíblia. Os
Dez Mandamentos já existiam, porém, no Sinai, eles foram escritos em duas
tábuas de pedra. Foi uma providência para que esses mandamentos não
desaparecessem. Mais tarde eles foram escritos na Bíblia, onde estão até hoje.
E nunca houve autorização da parte de DEUS para que algum profeta
acrescentasse, na Bíblia, alguma mudança nessa lei, por menor que seja. Aliás,
DEUS nunca mais reescreveu esses mandamentos, em outras tábuas de pedra.
Destaque importante: os Dez
Mandamentos compõe o único texto em nosso planeta que foi escrito diretamente
pelo dedo de DEUS. Isso diz alguma coisa? Sim, diz muita coisa: que,
se fosse o caso de alterá-los, só DEUS, com Seu dedo, o poderia fazer!
Por isso essas duas pedras são tão sagradas, e não podem ser vistas pelo olho
humano. Já imaginou se um dia topasse ver essas pedras, e contemplar a
caligrafia de DEUS? Pedras feitas por Moisés, letra escrita por DEUS.
É, portanto, o texto mais importante do planeta; foi escrito por DEUS, e
ESTÁ ESCRITO!
Portanto, quem
ensina que a lei era só para os judeus, ou mente e é mal intencionado, ou está
mal informado. De qualquer forma, não custa nada consultar a sua Bíblia, e conferir
sobre a lei, se nela há ao menos um versículo que diga, por exemplo, que o
sábado tenha mudado para o domingo. Fica o desafio. E se não encontrar, porém, continuar santificando o dia que DEUS por
meio da Bíblia não autoriza, vai perder a vida eterna. Ou acha que JESUS, quando
vier, vai salvar também os desobedientes que possuem a Bíblia, mas não a
consultam direito?
- Terça: O sábado antes do Sinai
Muitos
pregadores até admitem a existência dos preceitos dos Dez Mandamentos antes do
Sinai, pois isso é evidente na Bíblia. Mas
dizem: o sábado foi estabelecido no Sinai, para os judeus. Resposta bíblica: nada
mais errado!
O sábado é o mandamento da lei mais bem
fundamentado antes do Sinai. É o
único mandamento que aparece junto com a criação. Foi estabelecido
na semana da criação. Só existia Adão e Eva, esses dois formavam a humanidade.
Não existiam israelitas nem judeus, pois Jacó (Israel) e Judá (filho de Jacó)
só nasceram muitos séculos depois. O
único mandamento que aparece fazendo parte da criação é o sábado, os demais não
aparecem. E fica claro, basta pensar um pouco, que, quem observa direito o sábado, não necessita dos demais mandamentos,
pois os observará ao natural, como sendo automático. Sabe por quê? É que o
sábado não é apenas um dia para descansar, é muito mais que isso. É um dia para lembrar-se de DEUS como
Criador, de ter intimidade com Ele mais que nos outros seis dias, de
ter comunhão com Ele mais intensamente. É o dia para se dedicar ao amor
que DEUS tem para com as criaturas. E quem ama, não mata, nem adultera,
nem rouba, etc. Adão e Eva tinham o
sábado e a intimidade com seu Criador, portanto, eles tinham a lei por completo,
pois no conceito do que é o sábado como DEUS estabeleceu, estão representados
todos os demais mandamentos. O importante não é ficar vigiando para ver se
o que fala é verdade ou mentira, porque o nono mandamento proíbe mentir. Fica
óbvio que quem ama não pratica nenhum mal, e não necessita de proibições. Quem
santifica de verdade o sábado é um ser livre, pois sempre pratica o bem por sua
natureza ser de uma pessoa boa e correta. Esse é o sentido do sábado: cultivar
o amor no coração para tornar-se mais semelhante ao Criador. Por isso o mandamento diz: “lembra-te do
sábado ... porque em seis diz fez o Senhor... e ao sétimo dia descansou...”
O sábado foi
estabelecido junto com a criação, aliás, ele é o sétimo dia da semana original
da criação. Esse dia foi concedido para toda a humanidade, pois Adão e Eva são
os pais de todos. Isso é incontestável, basta ler Gênesis 2:1 a 3.
Mas então,
porque são tantos os pastores que pregam diferente, defendem o domingo e dizem
que o sábado está ultrapassado porque era ou é dos judeus?
Não é difícil
entender. Bastam mais umas perguntinhas. Por exemplo, por quê na Idade Média
perseguiram e mataram os que guardavam o sábado? Eram cristãos perseguindo
cristãos, ou perseguindo judeus. E por quê hoje há uma animosidade contra o
sábado? Muitos até falam mal dos que guardam esse dia.
Vamos à
resposta. Está na Bíblia. Veja em Daniel 7:25, onde diz, num trecho “...e cuidará em mudar os tempos e a
lei...” A quem está se referindo? Ao
dragão, o Império Romano, que aliou-se aos cristãos do 4º século, e mudou a lei
de DEUS, os Dez Mandamentos. Isso foi feito por pagãos e muitos cristãos
por conveniência e prestígio aceitaram. É como hoje: guardar o sábado é algo
bem difícil, o domingo é fácil. Para seguir a DEUS não está fácil. Então a
maioria, abrindo mão da salvação, santifica, mais ou menos, o domingo, pois é
mais fácil e está na moda. Mas
biblicamente não é esse o dia que DEUS abençoou. Procurem a bênção de DEUS
sobre o domingo na Bíblia. Não está em parte alguma! E fique claro: quem
santifica o domingo, não está de acordo com DEUS, e vai perder a vida eterna,
pois comete pecado flagrante.
Vejamos mais.
Em Êxodo 16:4 a 30, especialmente nos versos 23 a 30, trata do maná. Ali está bem claro que antes do Sinai, eles
guardavam o sábado, pois deviam recolher o dobro do alimento na sexta-feira,
pois no sábado DEUS não enviava o maná. É bem interessante que de domingo a
quinta o maná só durava um dia, mas o recolhido na sexta-feira durava dois
dias. Isso era DEUS que fazia, pois eles não deviam trabalhar no sábado. Eles já sabiam sobre a santidade do sábado
antes de receberem os Dez Mandamentos no Sinai, assim como Adão e Eva também
sabiam. Atente bem, esse fato ocorreu antes de a lei ser dada no Sinai.
Atente também para o que o Senhor mesmo disse, no verso 28: “Até quando recusais guardar os Meus
mandamentos e as minhas leis?” DEUS
aqui fala do mesmo modo como Ele Se referiu às Suas leis a Abraão, em Gên. 26:4
e 5. Portanto, antes da lei ser escrita em tábuas de pedra, ela já existia, era
obedecida por muitos e DEUS exigia essa obediência.
Quem santifica
o domingo está sem desculpa, pois está cometendo pecado flagrante. Deve ler em
sua Bíblia, e tomar uma decisão, ou continua em erro, contra um mandamento de
DEUS, ou se torna um servo seguidor de JESUS.
- Quarta: A lei e os profetas
Qual era a
visão do povo de DEUS sobre a lei, no Antigo Testamento? Era de muito respeito, de algo sagrado, pertencente a DEUS e dado para
o bem das pessoas. Eles encaravam a lei com grande solenidade. Pode-se
perceber isto nos escritos do Antigo Testamento. O valor da lei estava acima de
tudo o que possuíam.
Embora fosse
assim, geralmente eles não viam a lei como um meio de salvação, mas para
obediência. Foi nos tempos de JESUS que se tornaram legalistas ao extremo, e
praticavam a lei como forma de salvação. Os líderes judeus chegaram a querer
ensinar o Autor da lei sobre como se deveria obedecer. Mesmo assim, a lei era
de considerável estima e respeito.
Aí vem uma
questão intrigante: se a lei era tão
importante para o povo de DEUS, deixaria ela de ter esse valor pelo motivo da
ressurreição de JESUS? Quem tiver dúvidas, investigue na Palavra de DEUS se
nela existe algum fundamento para alterações na lei de DEUS. Aliás, só quem é
Legislador é que pode alterar leis, e só há um Legislador, que é DEUS. E Ele
jamais concedeu autoridade para que algum ser humano fizesse alguma alteração.
E fique bem claro, um ponto inteligente: que
DEUS seria esse, se Ele, o Rei do Universo, concedesse a um grupo de criaturas,
no caso, os líderes da Igreja Católica, a autoridade para fazer alterações na Sua
lei? Sim, é isso mesmo, que DEUS seria esse? Pense bem, que legislativo
seria esse, no Brasil, se ele abrisse mão de seus direitos constitucionais, e
permitisse que um grupo de pessoas que nem deputados nem senadores são, legislasse
aqui no Brasil? Que bagunça seria esta?
Por favor, caríssimos leitores, usem de sua
inteligência, e raciocinem: é aceitável o Rei do Universo conceder a uma igreja,
seja qual for, no mundo, onde as pessoas caíram em pecado, que ela tenha o
poder de, em lugar de DEUS, proceder mudanças na Sua lei?
Isso é plausível? Jamais! Jamais! Jamais! Tal coisa é inadmissível. Usemos de
nossa capacidade de pensar com sabedoria. Ora, como é que tantos aceitam que
pecadores elaborem uma lei em lugar dos Dez Mandamentos de DEUS, para eles
mesmos a seguirem? É coisa parecida com os bandidos elaborarem o código penal.
Que código eles escreveriam? Algo que fosse favorável a eles, ou que protegesse
os cidadãos de bem? Isso é de pensar com muito respeito a DEUS. Ele não é o que
estão fazendo o povo pensar. Pode-se brincar com DEUS e com Sua lei, e ficar
impune? Se assim fosse, outra vez pergunto: que DEUS seria esse?
Alguns trechos
do Antigo Testamento exaltam a lei. Por exemplo, Isaías 48:17 e 18 diz que a obediência à lei traz paz (veja só, é
o que mais falta em nossos dias!). O Salmo 119:97 a 103 fala sobre o amor à
lei, e que Davi medita todo dia nela, dizendo: “...os Teus mandamentos me fizeram mais sábio”; que outras pessoas,
por eles conseguiu entendimento superior. No mesmo Salmo, 69 a 72 refere-se a guarda dos mandamentos de todo o coração.
Jeremias 31:33 fala sobre a aliança, que
é a lei de DEUS, que deve ser gravada no coração (mente), como também está
em 2 Cor. 3:3. E diz que, a esses que
guardam os Seus mandamentos, Ele será seu DEUS, e eles serão Seu povo. Em
Isaías 56 do verso 1 ao 8, fala o seguinte: que todo aquele que guardar o sábado que pertence a DEUS, abraça a
aliança de DEUS, e este receberá um novo nome superior a de filhos e
filhas. Ele viverá dentro dos muros, na casa do Senhor, isto é, será salvo.
Agora vem uma
pergunta: DEUS mudou? Ele, depois da ressurreição de JESUS, por
algum motivo desconhecido, pois a ressurreição não serve de motivo, resolveu
permitir ao ser humano alterar a Sua lei? Ela que foi boa por milhares de anos, em uma questão de três dias, desde
a morte de JESUS até a Sua ressurreição, deixou de ser perfeita, e se tornou
necessário mudá-la?
Vamos, meu amigo e amiga, raciocinemos com o
melhor de nossa capacidade mental, com lógica. O que há por trás dessa
mudança? É evidente que ela não pode ter vinda de DEUS, nem Ele aprova tal
mudança. Está escrito.
- Quinta: A
lei na nova aliança
Vamos recordar
sobre a finalidade da lei. Pela lei sabemos o que é certo e o que é errado,
pois por ela “vem o pleno conhecimento
do pecado” (Rom. 3:20). Ela orienta
que não pequemos (Rom. 6:15). A lei
existe para cumprir pelo menos dois importantes objetivos: orientar para evitar
o mal e se a pessoa não evita, isto é, se desobedece, então a lei tem o
objetivo de castigar, ou, punir. Ela não tem por função perdoar, nem poderia
ter.
Quem obedece a
lei é por ela protegido. Mas quem desobedece, a lei se torna em poder de
condenação; a pessoa assim optou por ser inimiga da lei.
No Reino de
DEUS, por meio de JESUS, como homem, demonstrando obediência nas piores
condições, cumprindo a lei, nisso dando o exemplo, foi morto sem ter pecado, e
pode nos perdoar as transgressões. Assim, sem anular a lei, Ele nos perdoa
da condenação da lei, fazendo na verdade que ela continue valendo. A morte e
ressurreição de JESUS é, para todos os efeitos, a ratificação da validade da
lei. Sim; porque Ele até a morte a obedeceu integralmente. Por que, então,
depois de ressuscitar a anularia, ou modificaria a lei? Que tipo de decisão
absurda seria essa?
Uma pergunta
de impressionante relevância: Se JESUS viveu e obedeceu aos Dez Mandamentos da
Bíblia, e foi morto para nos perdoar os pecados cometidos contra esses Dez
Mandamentos, como é que, depois de ressuscitar, os mandamentos são outros? Se
Ele morreu sob a vigência de um tipo de lei, vai perdoar por meio de
outros mandamentos, os do Catecismo? Dá para admitir tamanha confusão no
Reino de DEUS? E ninguém se flagra disso! Isso é um deboche contra DEUS! Essa é
a maior incoerência de todos os tempos, e quem consegue dar-se conta da contradição?
Mais uma
vez: que DEUS seria esse, que guarda o sábado até a morte, e depois de
ressuscitar, condena quem guarda esse dia e salva quem guarda o domingo? A
pergunta certa é outra: que igreja é essa?
No Novo
Testamento há muitas referências sobre a lei de DEUS. E em nenhuma delas há qualquer indicação de que ela foi ou que seria
alterada ou anulada. Pelo contrário, discutia-se como obedecê-la. Os judeus
discutiam com JESUS sobre a obediência; em nenhuma ocasião, sobre sua anulação.
Isso é significativo. A mudança na lei
foi prevista pelo profeta Daniel como um ato do inimigo do povo de DEUS, não
por DEUS, que nunca muda, pois Ele é perfeito, e perfeição não se aperfeiçoa.
Como na
Bíblia, a Palavra de DEUS, a lei é apresentada? A regara geral no Novo Testamento é que DEUS quer colocar a mesma
lei do Antigo, não mais em tábuas de pedra, mas no coração (ver 2 Cor.
3:3). Em Hebreus 8:10 e 10:16 diz a
mesma coisa, e acrescenta que estes, com a Sua lei no coração, isto é, na
mente, serão povo de DEUS, e Ele será o DEUS desse povo. Portanto, fica claro que, para ser povo de
DEUS, e para Ele ser o DEUS, é preciso ter a Sua lei na mente e obedecê-la. E
em lugar algum diz que guardadores do domingo são povo de DEUS! Alguém já
se deu conta disso?
Muitos
pastores, falsos ou enganados por ingenuidade pela moda de doutrinas que são
discordantes da Bíblia, ensinam que a lei está em oposição ao amor. Mas isso é
uma flagrante mentira, pois em I João
2:3 a 6 diz que quem ama a DEUS obedece os Seus mandamentos. O mesmo se
repete em I João 3:24 e 5:3, e também no livro de João 14:13 a 15; 21 a 24 e
15:10, além de outros versículos do Novo Testamento. Permanece a questão: o que há por trás de tão insistente
combate à lei de DEUS e em especial, ao sábado? Porque insistem em
substituir o sábado pelo domingo? Por quê tiraram o mandamento que proíbe
adorar ídolos? Se foi DEUS quem escreveu
os Dez Mandamentos que estão na Bíblia, quem é o homem, que deveria obedecer e
não legislar, para fazer alterações nesses mandamentos? Com que intenção o
homem fez isto? E, afinal, porque o
profeta Daniel previu em seu livro, cap. 7:25, que essas mudanças ocorreriam, e
que seriam feitas pelo inimigo de DEUS? O que vemos hoje é ou não o
cumprimento daquela profecia? Se não é, então, sendo mudança na lei, como se explica
biblicamente a tal mudança? Só existe uma explicação bíblica para tal mudança,
e não há outra, que foi obra do anticristo. Fica o desafio de
encontrarem outra explicação, dentro da Bíblia.
E sobre o que
dizem, de que a lei foi substituída pelo amor, no Novo Testamento? O que a
Bíblia tem a dizer? Está tudo previsto por DEUS. Ele é tão capaz e inteligente
que, antes dos homens inventarem mentiras que satisfazem a satanás, DEUS já as
respondeu. Em Romanos 13:8 a 10 diz que
os Dez Mandamentos se resumem numa só palavra: amor. Em Gál. 5:14 diz que toda lei é amar o próximo e amar a DEUS.
Isso JESUS também disse em Mateus 22:37 a 40. Em Tiago 2:8 diz que a lei régia é amar o próximo como a si
mesmo. Em 1 João 5:2 e 3 diz que o
amor é guardar os Seus mandamentos. Então, fica muito claro que a lei de DEUS, os Dez
Mandamentos são o mesmo que amar. Os quatro primeiros, sobre como
amar a DEUS, os outros seis, sobre como amar o próximo.
Não há confusão, não há falta de
informação, não há desculpa. O que DEUS pede, por meio de Sua Palavra, a
Bíblia, é que se respeite os Seus Dez Mandamentos, os que estão na Bíblia, e
nenhuma outra lei, e que não é o domingo que é santo, e sim, o sábado.
Uma última
pergunta: se o domingo fosse realmente o dia a santificar, por que essa palavra
nem existe na Bíblia? Aliás, sobre o domingo só se encontra “primeiro dia” da semana,
e somente 9 vezes em toda a Bíblia. Isso diz alguma coisa? Fica para refletir.
Sobre a
santificação do domingo, se tem base bíblica ou não, saiba mais clicando aqui.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia
da preparação para o santo sábado:
Fica evidente
que a lei de DEUS, os Dez Mandamentos, já existiam antes de serem escritos em
duas tábuas de pedra, no Sinai. Há comprovações bíblicas suficientes para se
ter certeza. Aliás, seria contraditório
e no mínimo questionável, existir humanidade mas DEUS não ter dado regras de
vida aos seres humanos, por uns 25 séculos. Por quais critérios teria DEUS
julgado os antediluvianos? E os de Sodoma e Gomorra? E quais seriam os
critérios para DEUS escolher Enoque e levá-lo junto a Si? E se Ele escolheu
Abraão, e dele fez um povo, havia um povo sem lei alguma? Nesse caso, que DEUS
seria esse, que teria esquecido de prescrever como deveria viver o Seu povo?
Então, porque
DEUS deu os Dez Mandamentos no Sinai, se é evidente que eles eram obedecidos
antes, e DEUS exigia a obediência? Isso é fácil de explicar. Como devemos
saber, no Éden, antes do pecado, só
precisavam do princípio do amor, para obedecer a todos os mandamentos. Lá
eles não possuíam o conhecimento do mal, e não havia possibilidade de tentação,
não havia maldade nem interesses contraditórios. Embora sendo assim, eles tendo
amor, evitavam ao natural qualquer situação de atos prejudiciais, à si e à
natureza. Mas depois do pecado, eles descobriam gradativamente o conhecimento
do mal, e passaram a praticar maldade. Contudo,
ainda possuíam, herdado de Adão e Eva, em seu coração, o princípio do amor.
Por esse princípio sabiam o que era e o que não era conveniente fazer. Mas esse
princípio foi enfraquecendo em no coração deles à medida em que mais praticavam
maldades. Chegou o dia em que DEUS teve que destruir quase toda a humanidade
por meio de um dilúvio. E teve que destruir algumas cidades nos dias de Abraão
e Ló. E mais tarde, os descendentes de Abraão foram escravizados no Egito. Essa
era a gente que ainda mantinha os princípios da lei de DEUS no coração, porém,
na escravidão, eles foram quase completamente apagados pelas condições cruéis a
que foram submetidos. Então, no Sinai,
esses princípios de vida saudável e infinitamente superior foram organizados
pela ordem lógica e escritos em tábuas de pedra, já que no coração pouco restava.
Porém, o plano de DEUS é que, ao nos
convertermos e nos entregarmos a JESUS, eles sejam outra vez escritos em nosso coração
(II Cor. 3:3) para que os sigamos como princípios de caráter, como DEUS faz, e
não mais como uma lei exterior que devemos cuidar a todo momento para não
infringir.
escrito entre 04 e 10/01/2012
revisado em 11/01/2012
corrigido por Jair
Bezerra
A partir desse trimestre estamos também fazendo
comentários da Lição da Escola Sabatina em vídeo, voltados para pessoas de
todas as igrejas e religiões. Assista o comentário clicando aqui.
Quem deseja ouvir em MP3, clique
aqui.
Ouça também um interessante sermão sobre Adoração na iminência do fim
Talvez necessite segurar control mais um clike sobre o
link.
Uma
solicitação pessoal muito importante. O menino Pedrinho, de Votuporanga, SP,
precisa de nossa solidariedade, e é urgente. Saiba do que se trata clicando
aqui. Saiba das alternativas de como ajudar clicando aqui. Se cada
um fizer um pouco, e se muitos participarem, o problema será resolvido, e DEUS
será honrado. Somos ou não o povo de DEUS? Somos ou não unidos?
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks
orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o
comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas
as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da
igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao
caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia
como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de
orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E
aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de
todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros
e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um
só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
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