Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto
Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: O Evangelho
em Gálatas
Estudo nº 13 – O evangelho e a igreja
Semana de 17 a 24 de dezembro
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Por isso digo: Vivam
pelo ESPÍRITO, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gal. 5:16,
NVI).
Introdução de sábado à tarde
Existem duas
maneiras das pessoas se relacionarem entre si: servir-se mutuamente ou explorar-se mutuamente. E não há outras
possibilidades.
A segunda
maneira é típica de relacionamento daqui da Terra. Só se encaixa no ambiente de
pecado. Por causa da natureza humana afetada pelo pecado, as pessoas pensam
mais em si que nos outros. Ou pensam mais nos interesses de seu grupo de
relacionamento que nas pessoas de fora desse grupo. Então facilmente ocorrem disputas,
competições, concorrência, busca pela superioridade, o desejo de ser o maior,
de ser o primeiro, de ter mais, de pertencer ao time que ganha mais, de ter o
carro mais veloz ou mais potente, de ter a aparelhagem de som mais barulhenta,
de conquistar a mulher mais bonita, de tirar o lugar do outro, de aparecer mais
que os outros e ter destaque superior, de ocupar lugares de honra, de ter o
melhor título, de realizar mais que os outros, e assim por diante. Inclusive, algumas
aberrações entre as pessoas que se empenham pela salvação de almas para o reino
de DEUS ocorrem por haver mais ênfase no “eu” que no próximo. Por exemplo, a
competição por batizar maior número de pessoas (se o batizado continua na
igreja pouco importa), de cantar e receber aplausos, de vencer concursos de
oratória, ou de cântico, ou de Bíblia. Enfim, no ambiente do pecado, quase
todos, de alguma forma, querem o que Lúcifer sempre ambicionou: ser mais que os outros, e inclusive, ser como
deus. As pessoas querem ser mais que as outras pessoas, isso é status. Para
tal finalidade vale tudo: grifes, modas, marcas, títulos, ornamentação do corpo,
e por aí vai.
A primeira
maneira de relacionamento é exatamente oposta à do mundo. Nesse caso, todas as pessoas têm o íntimo e sincero desejo de servir os
outros, de favorecer o próximo, de ajudar, de se empenhar por tornar o
próximo feliz, principalmente de levar o outro a se salvar. Não há a menor
intenção de valer-se de alguém para favorecimento próprio. Nisso só JESUS
CRISTO é exemplo completo nesse mundo, mais ninguém.
Enquanto a
segunda maneira é movida pelo ódio, a primeira é movida pelo amor, uma maneira
de relacionamento oposta à outra. DEUS é o exemplo e o líder da primeira
maneira de relacionamento, e satanás é o motivador do segundo tipo de
relacionamento. “Quem com amor a Deus e ao próximo, se esforça por ajudar
outros, é que se torna firme, forte, estável na verdade. O verdadeiro cristão
trabalha para Deus, não por impulso, mas por princípio; não um dia ou um mês,
mas toda a vida” (Obreiros Evangélicos, 84).
- Primeiro dia:
Restaurando os caídos
Em Gál. 6:1
Paulo trata de alguma falta não rotineira nem planejada cometida por alguém, e
que foi descoberto por outra pessoa. É o tal flagrante. Portanto, aqui temos
duas características do que aconteceu: a pessoa foi pega no ato pecaminoso, e o
pecado não era ato deliberado, mas uma queda em pecado eventual.
Há, portanto,
a outra situação: os pecados que na pessoa se tornaram rotina, e que até são
acariciados; formaram dependência; a pessoa gosta. São, portanto, duas
situações diferentes, dentre outras possíveis. Cada uma deve ser tratada de
modo diferente, mas ambas, com amor, em busca da restauração. Sobre pecado
acariciado, ver na sexta-feira.
A situação a
que Paulo se refere, é mais simples. O pecador não chegou a se acostumar com o
erro. Ela caiu pela primeira vez, e outro irmão viu. Então, o que esse outro
irmão deve fazer? Em primeiro lugar, não contar isso para outros. É importante
não tornar mais difícil a solução do problema, e quanto mais pessoas souberem,
mais difícil fica resolver. Pecados se resolvem com DEUS. No entanto, se o
pecado requer a participação de um conselheiro ou conselheira, aí se abre uma
exceção, se essa for uma pessoa capaz de ajudar, equilibrada e não dada a
fofocas. Então se vai ao faltoso, com oração, com muita humildade, aconselhar sem
acusação e com empatia, emprestar forças para superar a falta. É bem mais fácil
obter o perdão de DEUS do que vencer a atração pelo pecado. DEUS perdoa sempre,
desde que peçamos. Mas também devemos ter o desejo de não pecar mais, pois se
pecarmos e pedirmos perdão, lá pelas tantas, nem pedir perdão fará sentido, e
muito menos a pessoa sentirá o desejo pelo perdão.
Devemos,
portanto, trabalhar no sentido de que algum faltoso se regenere antes que caia
outra vez. Um dia seremos nós a ajudar outra pessoa, outro dia, outra pessoa
deverá nos ajudar na superação de nossas fraquezas. Assim cada um é servo dos
outros para a salvação.
- Segunda: Cuidado com a tentação
“Disse Natã a
Davi: Tu és o homem” (2 Sam 12:7).
Quando Davi
pecou, deitando-se com Bateseba, tentando subornar seu esposo, embebedando-o,
mandando matá-lo, ele estava tão influenciado pela beleza dessa mulher que
parecia não perceber a sucessão de pecados horríveis que cometia. Ao o profeta
lhe propor uma ilustração, a ira de Davi se acendeu contra o mal-feito pelo homem
rico, e sentenciou pesadas condenação. “Natã
fixou os olhos no rei; então, levantando sua destra para o céu, declarou
solenemente: "Tu és esse homem". "Por que, pois",
continuou ele, "desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de
Seus olhos?" Os criminosos podem, como fizera Davi, tentar esconder dos
homens o seu crime; podem procurar sepultar a má ação, para sempre, longe das
vistas ou do conhecimento humano; mas "todas as coisas estão nuas e
patentes aos olhos dAquele com quem temos de tratar". Heb. 4:13. ... A
censura do profeta tocou o coração de Davi; despertou-lhe a consciência; seu crime
apareceu em toda a sua enormidade. Sua alma curvou-se arrependida diante de
Deus. Com lábios trêmulos ele disse: "Pequei contra o Senhor"”
(Patriarcas e Profetas, 717-722, grifo acrescentado).
Assim como o
rei Davi caiu, sendo que ele deveria ser exemplo ao povo, pois era rei, assim
caem líderes na igreja, e isso acontece em todos os tempos. Diz-se que os
líderes também são seres humanos, e falhos. É verdade. Porém, se falharem em
coisas elementares, então que deixem a liderança para outros. Hoje temos um
tipo de problema entre nós que não seria necessário, se tão somente houvesse
mais leitura do Espírito de Profecia, e se o lido fosse posto em prática. “Os
que não têm uma ligação íntima com Deus não apreciam a manifestação do Espírito
Santo, e não fazem distinção entre o sagrado e o comum. Não obedecem à voz de
Deus, porque, como a nação judaica, não conhecem o tempo da sua visitação. Não
há auxílio para o homem, mulher ou criança que não quer ouvir e obedecer à voz
do dever; porque a voz do dever é a voz de Deus. Os olhos, os ouvidos, e o
coração tornar-se-ão nada impressionáveis se os homens e mulheres se recusarem
a dar ouvidos ao conselho divino, e escolherem o caminho que melhor lhes
agrade.
“Oh, quão
melhor seria se todos os que fazem isso estivessem ligados a qualquer outra
obra que não as sagradas instituições designadas por Deus como Seus grandes centros!
Supõe-se que estejam sob a orientação do Espírito Santo; mas isso é um engano.
Não realizam fielmente a obra de Deus; não dão evidências de que lhe reconhecem
o sagrado caráter. Sua influência desencaminha aos outros, levando-os a
considerar levianamente os instrumentos que Deus instituiu para a salvação de
almas, e os leva a pensar que podem introduzir suas próprias ideias,
pensamentos e planos comuns. Assim é alcançado um nível baixo, vulgar, e Deus é
grandemente desonrado.
“Deus quer que
todos os que têm tal experiência arraigada em sua vida religiosa escolham
ocupação em outro lugar, em esferas ativas, limitadas, onde os interesses
eternos não sejam diminuídos por sua vida não consagrada, onde há menos
oportunidade de encontrar a tentação. Trabalho vigoroso e que cansa o corpo
pode neutralizar e subjugar-lhes as más propensões, e outros não serão
levedados pelas suas prejudiciais tendências e traços de caráter” (Testemunhos
para Ministros e Obreiros Evangélicos, 402 e 403).
A advertência
de Paulo aos gálatas de nada vale a nós hoje, se não cuidarmos em segui-las.
Eles estavam correndo o risco de, ao exortarem outros para se libertarem de
seus pecados, os que faziam a exortação, eles mesmos, sentindo-se superiores,
caíssem na tentação do orgulho, e cometessem outros tipos de pecados. Assim
dariam mau exemplo àqueles que estavam tentando ajudar. Geralmente isso
acontece da seguinte maneira: quem tenta libertar outra pessoa de algum pecado,
sentindo-se superior, cai em outro tipo de pecado, que não considera perigoso.
Nisso está dando mau exemplo. Então anula a exortação feita ao seu semelhante,
e ambos acabam perdendo a vida eterna. É uma das coisas que mais devemos ter
cuidado em nossos dias.
- Terça: Levando os fardos dos outros (Gál.
6:2-5)
No Céu, e nas
criações que não caíram, os seres criados à imagem de DEUS, servem-se
mutuamente. Isso é um prazer para eles. O próprio DEUS é o primeiro servo, que
serve a todos. JESUS disse que quem quer ser grande no Céu, que aprenda a
servir, que se torne servo. Ali no Céu, quanto mais capacitada for a pessoa
para servir, mais ela será grande.
Aqui na Terra
é o contrário. São considerados grandes aqueles que exercem poder sobre os
demais, que mandam nos outros. É por isso que temos tantos problemas.
Em nosso mundo, por causa do pecado, os
seguidores de DEUS têm duplo motivo para servirem-se reciprocamente. Um motivo
é o fato de na perfeição ser normal todos se servirem; outro motivo é que na
Terra temos dificuldades que nos fazem necessitar de ajuda. Aqui as pessoas têm
necessidades; é comum que nosso próximo tenha problemas para resolver. Muitos
desses problemas ele não consegue resolver sem ajuda de outros.
Vamos a uma
situação bem típica. Suponha uma família de quatro pessoas: o pai, a mãe e dois
filhos. Então, quase ao mesmo tempo, o pai e a mãe perdem seus empregos. Só
isso já é um tremendo estresse. E passam os dias, e nada de encontrarem outro
emprego. Para piorar a situação, alguém fica doente e o dinheiro termina e as
contas começam a se acumular com dificuldades de serem pagas em dia. O pai e a
mãe agora vivem de fazer pequenos trabalhos avulsos, mas que não rendem o suficiente
para manter as despesas de educação dos filhos, alimentação etc., e tem a
doença que precisa ser tratada, e requer bastante dinheiro. Perderam também o seguro
de saúde. Ou seja, como se diz: “a casa caiu”.
Alguém assim
precisa de que tipo de ajuda? Em primeiro lugar, precisa de conselho, de como
encontrar emprego. Em seguida, precisam de apoio com alimentação, e até nas despesas,
para não afundarem em dívidas. Talvez eles vendam alguns bens, e nesses casos a
tendência é dos outros se aproveitarem adquirindo esses bens por preço abaixo
do valor. Ajudar alguém nessa situação pode ser comprar bens mas pelo valor
correto, ou até acima do que vale.
Em nosso grupo
onde congregamos (não é uma igreja instituída) houve um caso parecido com o
exemplo acima. O que fizemos foi fácil, e resolveu. Em serviços que se necessitasse
em nossas casas, que devesse ser feito, contratávamos o homem, ou a mulher, e
pagávamos pelo serviço, e ainda dávamos cesta básica. Isso durou pelo tempo
necessário até eles encontrarem outro emprego. Mas foi assim que a família não
afundou em dívidas, e não perdeu nada.
Portanto, aqui
nessa Terra, além de sermos servos uns dos outros, como também são os seres dos
mundos perfeitos, ainda necessitamos uns dos outros em problemas que os
perfeitos não têm. Aqui no ambiente de pecado, temos mais motivos de ajudarmos
a carregar os fardos dos outros, e de que outros ajudem a carregar os nossos
quando isso se torna necessário, do que tem os seres que vivem em ambientes
perfeitos.
“Cada coração
tem suas próprias dores e decepções, e devemos buscar aliviar os fardos uns dos
outros pela manifestação do amor de Jesus aos que nos cercam. Caso nossa
conversa fosse acerca do Céu e das coisas celestiais, em breve cessaria a
maledicência de ter atrativo para nós. Não poríamos então o pé em terreno
perigoso; nem cederíamos à tentação, caindo no poder do maligno” (Nossa Alta Vocação,
MM, 1962, 179).
- Quarta: A lei de CRISTO (Gál. 6:2-5)
Em Gálatas 6:2
Paulo diz “Levai as cargas uns dos
outros, e assim cumprireis a lei de CRISTO.” Hoje queremos saber o que ele
quer dizer com “lei de CRISTO”. Lendo a seleção de textos de Ellen G. White,
abaixo, é possível descobrir qual é essa lei.
“Tanto as
crianças como os pais têm importantes deveres a cumprir no lar. Deve-se-lhes
ensinar que constituem uma parte da organização do lar. São alimentados,
vestidos, amados e cuidados; e devem corresponder a esses muitos favores,
assumindo a parte que lhes cabe nas responsabilidades do lar, e trazendo toda a
felicidade possível à família da qual são membros” (A Ciência do Bom Viver,
394).
“Mesmo os
pequeninos devem ser ensinados a participar do trabalho diário, e cumpre fazer
com que vejam ser o seu auxílio necessário e apreciado. Os mais idosos devem
ser os ajudantes dos pais, tomando parte em seus planos, e partilhando de suas
responsabilidades e encargos. Tomem os pais e as mães tempo para ensinar os
filhos, mostrem que apreciam o auxílio deles, desejam sua confiança e gostam de
sua companhia; e as crianças não serão tardias em corresponder. Não somente
isto suavizará o encargo dos pais, e receberão as crianças um ensino prático de
valor inestimável, mas também haverá fortalecimento dos laços domésticos e
consolidação dos próprios fundamentos do caráter” (Educação, 285).
“A aprovação
de Deus repousa com amável confiança sobre as crianças e jovens que desempenham
alegremente sua parte nos deveres da família, partilhando as responsabilidades
do pai e da mãe” (O Desejado de Todas as Nações, 72).
“O trabalho é
bom para as crianças; elas ficam mais felizes se utilmente empregadas grande
parte do tempo; seus inocentes divertimentos são desfrutados com maior prazer depois
de haverem desempenhado com sucesso suas tarefas. O trabalho fortalece tanto os
músculos como a mente. As mães podem fazer de seus filhos preciosos ajudadores”
(O Lar Adventista, 286).
“Se as
crianças fossem ensinadas a considerar a humilde rotina dos deveres diários
como o caminho a elas indicado pelo Senhor, ... quão mais agradável e honroso
lhes pareceria o seu trabalho! Cumprir todo dever como sendo ao Senhor, lança
um encanto ao redor da mais humilde ocupação, ligando os obreiros na Terra com
os seres santos que cumprem a vontade de Deus no Céu” (Patriarcas e Profetas,
574).
Então, deu
para descobrir qual é a lei de CRISTO, com essas citações relacionadas à
educação dos filhos? Simples, não é? Os pais precisam de ajuda dos avós no cuidados
das crianças para que elas façam alguma coisa relacionada com trabalho, no lar.
Então, a lei de CRISTO é servirmo-nos uns aos outros, por amor. Ele
mesmo disse: “Todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso
serviçal; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo; bem
como o Filho do homem não veio para ser
servido, mas para servir, e para dar a Sua vida em resgate de
muitos” (Mat. 20:26-28, grifos acrescentados).
- Quinta: Semear
e colher (Gál. 6:6-10).
É uma lei da
vida e da física também. O que se
semeia, se colhe, ou, a lei da ação e reação. Se semearmos alface, é isso
que se colherá. Se semearmos erva daninha, da mesma forma. Na vida é a mesma
coisa. “A colheita é nossa, para ceifarmos o que tivermos semeado. Se semeardes
inveja, desconfiança, ciúme, amor-próprio, amargor de pensamentos e
sentimentos, podeis estar certos de que esta será a vossa colheita. Será semear
ventos para colher tempestades” (Refletindo a CRISTO, MM, 1986, 292).
Como Paulo
diz, pode-se semear para a carne ou para o ESPÍRITO. Semear para a carne é
lançar aquelas sementes que contentem os nossos desejos afetados pelo mundo.
Vamos exemplificar, para tornar o estudo mais prático. Quem fuma cigarro, ele
semeia o quê? Vários tipos de câncer, mau hálito, e outras coisas. Isso pode
germinar, e um dia desses, pode ter as doenças que semeia. Quem semeia pouco
empenho nos estudos enquanto é estudante, no futuro colhe ser um fraco
profissional. Quem semeia maus hábitos alimentares, no futuro colhe pouca
disposição e até doenças. Quem semeia desleixo espiritual, no futuro pode
colher a perda da fé. Todos esses também podem colher a perda da vida eterna.
Mas quem
semeia aplicação nos estudos, e que não cola nas provas, colhe ser bom
profissional, e também colhe mais facilmente um bom emprego. Quem semeia bons
hábitos alimentares, colhe saúde superior. Quem semeia obediência a DEUS, colhe
permanecer na salvação, e também colhe crescimento espiritual.
Ellen G. White
explica a relação entre semear e colher, no campo espiritual. “Aquele que cedeu
uma vez à tentação, cederá mais facilmente segunda vez. Cada repetição do pecado
diminui seu poder de resistência, cega os seus olhos, e suprime a convicção.
Cada semente de condescendência, que é semeada, produzirá fruto. Deus não opera
milagre para impedir a ceifa. "Tudo o que o homem semear, isso também
ceifará." Gál. 6:7. Aquele que manifesta dura incredulidade, uma obstinada
indiferença à verdade divina, não está senão a colher o fruto do que ele
próprio semeou. É assim que multidões vêm a escutar, com rígida indiferença,
verdades que outrora lhes abalavam a própria alma. Semearam negligência e
resistência à verdade, e tal é a colheita que fazem” (Patriarcas e Profetas,
268-9).
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia
da preparação para o santo sábado:
Há para o
estudo de sexta-feira uma citação de Ellen G. White que é uma preciosidade. É a
primeira vez que a li; não se encontra na literatura em português. Nessa
citação a serva do Senhor deixa claro o quão rápida pode ser a queda rumo à
perdição. É na terceira vez que cede à tentação, e já estará em graves
dificuldades, acreditando na mentira.
Ela explica
que o ESPÍRITO SANTO mantém as atrações do mal sob o controle da consciência.
Ou seja, nós contamos com o poder do alto para vencer, porém, a vontade de
vencer é nossa. DEUS não nos força. Ele nos deixa livres para escolher o
caminho. Diante de cada tentação, força do alto temos disponível, mas a decisão
da escolha é sempre nossa. Então ela explica que, se cedermos da primeira vez a
alguma tentação que já sabemos ter origem no inimigo, abrimos um precedente
para uma segunda possibilidade. E uma segunda queda será mais fácil que a
anterior, e assim, cada nova queda será ainda mais fácil. Na terceira queda, ou
na terceira vez que a pessoa cede à tentação, ela está decidindo colocar-se ao
lado de satanás. Ela continuará nessa direção, caindo mais vezes, até que se
torne dependente daquele mal. Ela passa a gostar dele, e não mais o vê como
algo prejudicial à sua vida espiritual. Pelo contrário, encontra justificativas
para apreciá-lo e para acreditar ser inofensivo, e até para crer ser algo
verdadeiro, que DEUS não condena.
Pois bem, não
há no mundo caso algum de pessoa que esteja perdida, sem condições de retorno.
O que pode salvar uma pessoa por demais comprometida com o pecado é a humildade
para reconhecer seu estado. Só sendo humilde sentirá necessidade de ajuda externa.
Se por alguma maneira descobrirmos que nos tornamos escravos de satanás, se
tivermos a vontade de nos libertar, poder do alto para isso não faltará. O que
nos compete fazer é nos entregar a JESUS, e Ele nos dará poder para a vitória.
Não há situação que por meio da oração não possa ser resolvida. Às vezes a luta
pode ser longa e bem difícil, mas com DEUS a vitória se tornará realidade.
escrito entre 17 e
22/11/2011
revisado em 23/11/2011
corrigido por Jair
Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos
se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.
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