Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e
Testemunho
Estudo nº 04 – Evangelismo e testemunho
como estilo de vida
Semana de 21 a 28 de abril
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, que em grego é Dorcas, que
se dedicava a praticar boas obras e dar esmolas” (Atos 9:36, NVI).
Introdução de sábado à tarde
Cristianismo
verdadeiro é vida coerente com os ensinos do Mestre que se segue. Assim como
Ele viveu, do mesmo modo os cristãos devem viver. É importante que seja assim
porque os cristãos estão incumbidos de irem pregar este evangelho ao mundo todo
para que outros se convertam. Por isso é imprescindível que os próprios
cristãos vivam como pessoas convertidas, separadas do mundo. E também é por aí
que se entende a razão da futura forte sacudidura sobre aqueles que vivem um
pouco como o mundo e um pouco como cristãos.
Dorcas era uma
mulher assim – de cristianismo verdadeiro. Tinha o dom de socorrer pessoas.
Esse era o seu ministério pessoal. Ela desenvolveu o dom de socorrer a tal forma
que a sua vida se tornou uma necessidade aos que se viam em dificuldades. Ela
era tão necessária que ao morrer foi ressuscitada, para poder continuar sua
obra de socorrer os pobres e necessitados. Nesse sentido, ela era tal qual
JESUS. Aliás, todos nós podemos ser tais como foi JESUS, pois Ele possuía todos
os dons, e nós podemos possuir um ou mais de um dos dons que Ele bem
demonstrava. E Ele vivia conforme o que pregava. Essa coerência é
imprescindível para que os outros acreditem em nós. Não podemos ser mais
um a dizer algo bonito e bom, mas viver de modo diferente do que falamos.
Assim, o
estilo de vida que vivemos é importante. Devemos ser como foi nosso Mestre.
Isso dará credibilidade à mensagem de JESUS, e as pessoas descobrirão
facilmente a coerência entre o que falamos e como vivemos. Aliás, como diz a
lição, como cristãos somos observados. E mais ainda como adventistas do sétimo
dia, pois somos diferentes, e dizemos ter a verdade. Então as pessoas nos observam para ver se também vivemos a verdade em
nosso dia a dia, na família, na igreja, na sociedade e nas atividades profissionais.
Sem um positivo testemunho, diferente do que cremos, a pregação do evangelho
será um fracasso. E quem não tiver um estilo de vida compatível com nosso
conjunto de crenças, vai ter que ser sacudido, para que o ESPÍRITO SANTO realmente
derrame poder sobre a igreja. Essa é a verdade nua e crua, que poucos têm
coragem de dizer. Mas é a realidade, e é bom que a tenhamos em mente, e que
consideremos seu significado em nossa vida particular.
1.
Primeiro dia:
Sermões silenciosos
Voltamos ao assunto estilo de vida como
testemunho e influência sobre as pessoas. Não há como negar: se cremos em
algo, mas não vivemos o que cremos, na prática não cremos. Apenas fazemos
de conta que cremos. Apenas nos enganamos a nós mesmos, o que é muito fácil;
mas os outros percebem com tanta facilidade quanto nós nos enganamos, que não
somos o que dizemos ser e o que cremos. Ontem dissemos que os outros nos observam,
e é isso mesmo que DEUS deseja. Ele quer seguidores de JESUS que sejam observados
e cujo resultado dessa observação seja admiração e respeito pelo Mestre a que
seguimos. Algo assim: “pode confiar nessa pessoa, pois ela é cristã.” Ou ainda:
“essa é uma pessoa boa na família, no trabalho e na sociedade.” Cristãos
devem exalar o perfume da excelência do Mestre JESUS. Até no porte, na afeição,
no falar isso deve ser percebido.
Vamos ao terreno prático. Como se pode
confiar num cristão que, fanático por futebol, fica discutindo que o seu time é
o melhor, que o do outro irmão não vale nada, e se insere em debates fúteis, em
contextos de brigas, de mortes e de roubalheira? Alguém assim tem
credibilidade? Qual é o sermão que ele transmite? E se for um líder, que influência
ele repassa aos que lhe observam e seguem? Há três modos das pessoas se
relacionarem com tal cristão. Primeira, desprezá-lo porque na verdade não é
cristão. Segundo, admirá-lo, por ser do mesmo time. Terceiro, admiração por parte
de pessoa superficial, que não identifica facilmente quem é autêntico cristão e
quem faz de conta.
E o que
mais identifica se somos mesmo autênticos cristãos? Se nos amamos uns aos
outros. Portanto, não teremos
partidarismo, não nos inseriremos em facções de qualquer tipo, nem em qualquer
tipo de situação que coloque um de um lado e outro de outro lado. Pois nós nos
amamos, assim como DEUS nos ama.
2.
Segunda: Compaixão pelas pessoas
Ao nosso redor
há pessoas em diversas situações quanto ao assunto espiritual. Parte delas creem
em DEUS. Dessas ,
algumas, não poucas, creem de um modo confuso, desvirtuado, afetado pela
cultura reinante ao seu redor. Precisam aprender muita coisa sobre DEUS. Outras,
bem poucas, creem conforme DEUS Se apresenta na Bíblia. Essas são as únicas
pessoas que DEUS pode utilizar como embaixadoras de Seu reino, e ensinar as demais
pessoas sobre quem Ele realmente é. Mas ainda há uma enorme parte de pessoas em
cuja mente há uma confusão tão grande sobre DEUS que é de doer. São pessoas que
refletem mais ou menos os seguintes pensamentos: “DEUS é bom, vai salvar a
todos” ou, “DEUS não se importa conosco”, ou “DEUS não existe”, ou “DEUS perdoa
a todos incondicionalmente”, ou “não precisamos mudar nossa vida, DEUS nos
aceita como estamos” esquecendo que Ele quer nos mudar, ou, “DEUS tem muito o
que fazer para Se ater aos detalhes de nossos problemas” como se Ele fosse
limitado e não onisciente, ou, “DEUS está muito longe”, e assim por diante. O inimigo, satanás, conseguiu fabricar uma
confusão gigantesca sobre DEUS, e há milhares de formas erradas de se imaginar
como DEUS é, e como Ele quer relacionar-Se conosco.
Você poderia
ampliar as formas erradas que existem por aí sobre DEUS, sobre a salvação,
sobre o perdão, sobre a transformação, etc. É bom conhecermos esses problemas,
pois temos que estar preparados para ajudar essas pessoas. Elas podem perder a
vida eterna por ‘bobeira’, por falta de conhecimento, isto é, por ignorância. E
nós devemos ser exemplos de vida, demonstrar um estilo de vida, não apenas declarar
o correto quanto a DEUS. A nós cabe
mostrar às pessoas que somos felizes pela esperança que temos e pelo modo como
vivemos. Que não necessitamos do mundo para sermos felizes. Devemos demonstrar
que nosso estilo de vida é superior a qualquer outro. Assim as pessoas, muitas
delas, crerão na mensagem.
“O mundo
necessita de ver nos cristãos uma evidência do poder do cristianismo” (Obreiros
Evangélicos, 29). “O verdadeiro cristão dá testemunho constante de Cristo. Está
sempre animoso, sempre disposto a dirigir palavras de esperança e conforto aos
que sofrem. "O temor do Senhor é o princípio da ciência." Prov. 1:7”
(Testemunhos Seletos, v.1, 110).
3. Terça:
Calçando os sapatos das pessoas
Outro título
para a lição de hoje poderia ser “empatia”. Sugeri essa palavra porque pode
ampliar o que a lição quer dizer com seu título. “A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o
prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe,
porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro”
(Wikipédia). Ou seja, temos muitas vezes a ideia que devemos entender os
problemas e as dores dos outros. Mas isso é limitado, devemos também entender o
que dá prazer aos outros. Muitas pessoas buscam prazer em lugares onde não há,
mas elas encontram algo, e tornam-se dependentes de uma ilusão. É o caso dos
esportes radicais. Dizem que muitos procuram esse tipo de lazer porque precisam
preencher algo em seu íntimo. Pode ser uma espécie de fuga dos problemas, mas
em muitos casos é puro esporte mesmo. E assim sentem-se bem. Não são todas as
pessoas que procuram preencher vazios. Muitos vivem bem na condição de pecadores,
no estilo de vida que levam. Pessoalmente conheço bom número de pessoas que não
sentem nenhuma necessidade espiritual. E a essas pessoas também devemos
entender. Só mesmo se tivermos empatia conseguiremos.
O que é mesmo empatia? Acima demos uma ligeira
definição. Vamos aprofundar. “Empatia é
a capacidade para reconhecer ou compreender o estado de espírito ou a emoção do
outro. Muitas vezes é reconhecido como a capacidade de “colocar-se nos sapatos
da outra pessoa”, ou, de algum modo, a experiência das perspectivas de um outro
ser dentro de si próprio” (http://redepsicologia.com/empatia).
Vamos entendendo. É a capacidade de viver os sentimentos de alguma outra pessoa
sem se tornar como ela é. Vale para entender melhor aos outros. É uma
capacidade vital para a convivência e para poder auxiliar outras pessoas.
Portanto, colocar os sapatos das pessoas, ou seja, empatia, é necessário para
levar a mensagem da salvação.
Vamos ver melhor porque é improtante ter empatia.
Há pessoas sofrendo com problemas, mas também há pessoas vivendo no erro, e se
sentindo muito bem assim. A maneira como nos chegamos a uma e a outra deve ser
bem diferente. Há pessoas pobres, e algumas até quase na miséria mas felizes em
sua situação. E há oturas pessoas, cheias de dinheiro e famosas, mas
desesperadas, tomando antidepressivos. É diferente como ajudar uma e outra.
Como outro exemplo, há pessoas que profissionalmente estão muito bem, mas na
família estão sofrendo, e pode ser por várias razões. Pois bem, cada caso é diferente, portanto, devemos saber adaptar nossa
mensagem a cada caso. E para esse fim, devemos conhecer os casos, ter
informações sobre a situação, e buscar o entendimento para ajudar especificamente.
Se não for assim, na tentativa de salvar alguém, poderemos na realidade
perturbar uma pessoa. Por exemplo, pode tratar-se de uma pessoa perdida, mas
ela, realizada profissionalmente, ganhando bom dinheiro, com uma família
estável, não consegue entender o mensageiro de DEUS que lhe diz que só JESUS
pode resolver seus problemas. Ela vai perguntar: mas que problemas?
Ou então, uma pessoa pobre, que se sente bem
assim, e alguém vai lá com a mensagem, propondo a ela que se entregue a CRISTO,
e sua situação geral vai melhorar. Mas ela não sente necessidade de melhora.
Conheço um caso de um senhor que mora num casebre de chão batido. O seu patrão,
um homem bom, vendo a situação, propôs mudança no método de trabalho, para que
aumentasse a produtividade, e da diferença ele ganharia um percentual a mais.
Seria um valor significativo para esse homem e sua família. Ele não se importou,
disse que já ganhava o suficiente...
É necessário entender os motivos das pessoas, para só então, saber como propor
algo a elas. E como
propor? Isso estudaremos amanhã, quando nos deteremos um pouco sobre
“persuasão”.
4. Quarta:
Uma vida acolhedora
Esta semana
estamos abordando a questão do estilo de vida como estratégia evangelística. E
hoje o estudo é sobre “uma vida acolhedora”. Nesse mundo em que vivemos, as
pessoas estão cada vez mais carentes de serem bem recebidas, de um sorriso, de
uma palavra motivadora, de alento. Todos necessitam disso.
Vamos a um
exemplo. Dias atrás estávamos trabalhando num equipamento, e necessitávamos
frequentemente dos serviços de torno. Há quem preste esse serviço bem perto de
casa. Levamos lá, mas na segunda vez desistimos dele. O atendimento do
proprietário é, digamos, péssimo. O serviço que ele faz é bom, mas está sempre
de costas para o cliente, precisa ser chamado, e sempre sério e carrancudo.
Procuramos outra empresa que faz esse serviço, e encontramos. Lá se é recebido
com um aperto de mão, o proprietário ou algum empregado sempre ajuda a carregar
as peças, e conversam com o cliente. O único probleminha é que esse aí está
sempre cheio de serviço, e sua empresa já cresceu muito mais que a primeira.
Esse é um caso
real. Dá para aplicar essa situação ao estudo de hoje? Evidente que sim. Somos seres sociais, e normalmente gostamos
de ser tratados como seres sociais. Gostamos de amizade e de sinceridade.
Queremos ser tratados com delicadeza, e assim devemos tratar os outros.
Quanto ao
evangelismo, somos levados à tendência de pensar que temos a verdade e ela deve
ser do interesse das pessoas. Mas parece ser difícil nos darmos conta de que
não é assim. As outras pessoas não pensam assim. Elas, ao nos ver, não imaginam
algo como “lá vem um verdadeiro mensageiro de DEUS”. Geralmente elas pensam:
“esse é mais um cristão”, se não acrescentam a palavra “fanático”. Por isso é sábio o conselho da lição de hoje:
devemos cultivar amizade autêntica antes de pregar ou ensinar. Ser
muito afoito em alcançar a qualquer custo o alvo de batismo certamente afasta
muitas pessoas que pensam. Os amigos ouvem e atentam mais facilmente os que já
conhecem que os desconhecidos. E é muito importante que não tratemos as
pessoas, logo nos primeiros contatos, como “interessado”, pois pode não ser o
caso. Temos que estudar mais sobre persuasão.
Temos o
costume de tentar convencer as pessoas da verdade. Isso é errado. Convencer é,
por meio de argumentos, derrotar o modo de pensar do outro. E se ele estiver errado,
geralmente o venceremos, mas assim perderemos o seu interesse, pois na verdade
ele foi derrotado. Argumento contra argumento, vence o correto e perde o
errado.
O que devemos
estudar para saber como utilizar é a persuasão, que é diferente do convencer.
Persuadir é unir-se à pessoa, colocar-se junto a ela, e construir um novo caminho
com ela, para ela, construção da qual ela participe. É bem mais trabalhoso que
convencer, pois precisamos entender bem a posição dela (veja a lição de ontem).
A persuasão faz a outra pessoa ao natural descobrir um caminho melhor e
desperta nela o desejo de mudar para esse caminho.
Por exemplo,
se o assunto for a guarda do domingo ou do sábado. Por meio de textos bíblicos
pode-se facilmente argumentar e derrotar quem defende o domingo. Isso de fato
pode e até deve ser feito com pessoas que tem a consciência do erro, mas mesmo
assim continuam levando outros a erro, os tais falsos pregadores. Esses aí
devem ser desmascarados. Mas aquelas pessoas que acham estar certas porque
foram enganadas, melhor é utilizar da persuasão. Nesse caso, por meio de
diálogo amigo, aos poucos a levamos a descobertas na Palavra de DEUS, e ela
mesma descobrirá, e quem sabe, nos comunicará algo maravilhoso como uma
novidade interessante. Mais facilmente ela aceitará a novidade, pois foi ela
quem descobriu. E ela nos considerará como amigo(a) pois ajudamos na
descoberta. A situação não foi forçada, ela foi delicadamente conduzida para um
novo conjunto de conhecimentos.
Devemos buscar
estudar sobre “empatia” e sobre “persuasão”, para assim acolhermos as pessoas,
e deixarmos, se for o caso, de impor a verdade por meio da tentativa de
convencer as pessoas que estão no caminho errado. Persuadir é muito mais que o
pouco que aqui escrevemos. Devemos nos aprofundar nessa poderosa arte de levar
as pessoas a mudarem seu estilo de vida.
5. Quinta:
Ampliando seu círculo de amigos
Revisando – o cenário
estratégico para salvar pessoas ao reino de DEUS é o seguinte: há pessoas se
perdendo, e que não sabem; nós devemos
cultivar amizade com todos para que possamos aproveitar as oportunidades de
influenciar a mente dessas pessoas para a realidade em que vivemos e a promessa
que DEUS nos fez. Nosso testemunho,
pelo estilo de vida que levamos deve ser tal que as pessoas creiam com mais
facilidade no que estamos dizendo. Esse é o segredo. Foi assim que
JESUS viveu. Deve-se sempre ter em mente que, ainda assim, nem todos receberão
a verdade, muitos a rejeitarão. Aliás, a maioria não aceitará pelo que sabemos
por meio dos escritos. Mas também sabemos que um bom número aceitará, e vale a
pena ir atrás dessas pessoas, que DEUS colocará em nosso caminho.
O nosso estilo
de vida deve ser, como podemos aprender de João 17:11 a 19 e Col. 4:2 a 6, em
síntese, “no mundo mas não do mundo”.
Como embaixadores, pertencentes a outro
reino, fiéis a esse outro reino, no entanto, misturados com as pessoas do mundo,
sociáveis, atraindo essas pessoas para DEUS. Elas devem perceber que somos diferentes (e está na moda ser
diferente) e devem perceber que essa
diferença é algo superior ao que o mundo oferece. Então, nossa estratégia é separados do mundo no estilo de vida mas
dentro do mundo no testemunho. Viver
segundo os nossos princípios, porém, inseridos no mundo a fim de atrair pessoas
a esses princípios. Ou seja, pela incumbência que JESUS nos deu, nos
cabe convencer as pessoas para o reino de DEUS, e não nós cedermos ao império
do mundo.
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
O estudo de
hoje nos incentiva a agirmos de forma coordenada. Sejam ações de iniciativa
oficial da igreja, sejam ações de iniciativa particular, os ministérios
pessoais, é altamente desejável que tudo funcione em coerência com um
planejamento superior bem como esteja vinculado a uma estratégia geral.
Portanto, é imprescindível que as nossas Associações deixem bem claras quais
são as estratégias evangelísticas. Vemos bastante divulgação, mas qual são as
estratégias da igreja quanto às pessoas ricas de uma cidade? Temos ações entre
os pobres, mas com relação à classe média e alta, parece que nem sabemos o que
fazer. Há iniciativas aqui e ali, mas seguramente falta o “como” abordar essas
pessoas. Temos sido a igreja dos bairros e dos pobres, salvo iniciativas
pessoais em ministérios particulares. Há muito que aprender, por parte da alta
administração da igreja, dessas iniciativas. E certamente não será com barulho
e por meio de música de dança que iremos salvar as pessoas pós-modernas, outro
grupo para o qual ainda não sabemos bem como atraí-lo. O barulho os atrai, mas
não para a suavidade do estilo de vida que os salvos devem ter. A lição fala
sobre estratégia de ação missionária. A palavra estratégia significa como fazer
as coisas, o método, para se chegar a um determinado resultado. No caso, o
resultado é a conquista de pessoas para o reino de DEUS.
Então, como as
coisas devem funcionar?
Devemos ter
uma missão, que sabemos qual é: Ir ao mundo e levar a mensagem da salvação.
Devemos ter um
objetivo, que também sabemos qual é: salvar pessoas para o reino de DEUS.
Devemos ter estratégias diferentes para
cada grupo diferente de pessoas, algo que falta, por exemplo, à classe dos
médicos; à classe dos professores universitários (geralmente ateus ou
espíritas); para cada outra igreja; para os diferentes tipos de ricos; para o
pós-moderno (o que se pensa ser estratégia para estes, é apenas o lamentável
cumprimento de uma perigosa profecia de EGW, de que um pouco antes do fim,
entraria na igreja uma música estranha, de dança, com tambores e muito
barulho); outra estratégia para o grupo dos jovens universitários; e assim por
diante. De fato, não há como oficialmente a igreja ter tantas estratégias como
a seara a madurar requer. Portanto, estudos devem ser feitos, nossos centros
universitários necessitam colaborar nesse sentido, para termos diretrizes de
orientação no desenvolvimento de estratégias para cada nicho de pessoas que
precisam ser de alguma forma alcançadas e a elas ser estendida a verdade da
salvação do modo adequado.
Assista o comentário clicando aqui.
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escrito entre 21 e 27/03/2011
revisado em 28/03/2011
corrigido por Jair
Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas
ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da
Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de
orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E
aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de
todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros
e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um
só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
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