Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Epístolas aos Tessalonicenses
Estudo nº 05 – O exemplo apostólico (I Tess. 2:1-12)
Semana de 28 de
julho a 4 de agosto
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Visto que fomos
aprovados por DEUS, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim falamos, não
para que agrademos a homens, e sim, a DEUS, que prova o nosso coração” (I Tess.
2:4).
Introdução de sábado à tarde
A recomendação
é que os membros da igreja se espelhem em CRISTO. É o mais prudente. No entanto,
na prática sabemos que as pessoas olham para os seus líderes. Por isso, esses
líderes têm responsabilidade de servirem de exemplo.
Para todos
aqueles que têm algum poder na formação de opiniões, a orientação de Paulo é
sábia: antes agradar a DEUS que aos homens. Ou seja, agradando a DEUS por certo
desagradará a muitos homens; contudo, esses também não aprovariam JESUS, se estivesse
aqui, como um homem, entre nós. O verdadeiro líder procura influenciar segundo
os critérios de DEUS, jamais segundo o que é mais popular. Essas lições, muitas
vezes um tanto duras, têm provocado reclamações por parte de algumas pessoas;
porém, não abrimos mão de seguir as recomendações daquilo que está escrito, em
primeiro lugar na Bíblia, e em segundo, nos livros do Espírito de Profecia.
Paulo se desdobrou para alcançar pessoas, mudou de estratégia e se adaptou,
porém, o que ele não fez, jamais, foi abrir mão de seus princípios cristãos. Diferente
de muitos hoje, em nossa igreja, ele jamais compactuou com alguma coisa
repreensível do mundo para converter alguém.
E o que é ser agradável a DEUS? É isso
que estudaremos nessa semana.
1.
Primeiro dia:
Ousadia no sofrimento (I Tess
2:1-2)
Paulo e Silas foram maltratados, primeiro em
Filipos e depois em Tessalônica. Sofreram muito na primeira cidade, e iriam
sofrer na outra. A lógica humana era de desistir, para não correrem os mesmos
riscos, ou coisa pior. Mas eles foram ousados.
Há dois tipos de pessoas ousadas: as
fanáticas e as convictas. E é fácil distinguir uma da outra. As fanáticas têm
um pensamento vindo de dentro; o convicto tem fundamentação sólida. Paulo e
Silas eram ousados porque tinha a convicção de cima, do poder de DEUS.
Diante do mal que sofreram em Filipos,
poderiam ter tido três atitudes diferentes: 1ª) desistir; 2ª) falar sem
convicção, ou seja, só superficialmente; 3ª) continuar ousados mesmo assim.
Em Filipos foram maltratados, porém, lá
ficaram novos conversos bem firmes na fé. Esses continuaram o trabalho, apesar
de tudo. Não era só oposição, também havia adeptos, e essa era uma das fortes
motivações de continuarem ousados. No final da história, quando se fechar a
porta da graça, então sim, é tempo de se parar de pregar. Até esse dia, a pregação
terá que ser cada vez mais ousada. Nesses últimos dias a ousadia será tão forte
que se chama “Alto Clamor”: divulgação da mensagem com impressionante poder do
ESPÍRITO SANTO, por pessoas realmente convictas do que estão fazendo. Elas,
como Paulo e Silas, sabem que estão realizando um trabalho vital com
repercussões eternas.
Conforme a lição, hoje muito bem elaborada, a
ousadia dos discípulos resultou em efeito positivo nos ouvintes. Eles também
puderam discernir entre o pregador convicto e o fanático, bem como do
superficial. Perceberam que se tratava de uma mensagem sólida, importante, e na
qual se poderia crer. Por isso aceitaram, e esse era também o motivo porque
Paulo e os demais pregadores se sujeitavam a serem maltratados. A lógica aqui é
a seguinte: como estamos em guerra espiritual, todo aquele que se dispuser a
ensinar sobre a verdade em relação à vida e ao futuro, este sofrerá oposição
nesse planeta. Portanto, desconfie daqueles que pregam dizendo ser a verdade,
mas não são perseguidos, ou cuja mensagem não sofre oposição. A mensagem das
Bíblia sempre teve fortes inimigos ao longo dos séculos. E será muito intensa a
oposição no final de nossa missão. Outra vez, muitos ficarão curiosos porque
pessoas boas, de bom testemunho estão sendo perseguidos, e se sentirão atraídos
pelo que essas pessoas ensinam.
2.
Segunda: O caráter dos apóstolos (I Tess 2:3)
“O caráter
formado pela circunstância é volúvel e discordante - um conjunto de contrariedades.
Seus possuidores não têm alvo elevado, nem propósito na vida. Não exercem influência
enobrecedora sobre o caráter de outros. São destituídos de propósito e de
poder” (MCP, 548). O que distingue o povo santo, os pregadores verdadeiros, os
autênticos seguidores de JESUS é o seu caráter.
Há três
centros de inteligência na mente humana. Há a inteligência racional, que
funciona na base do conhecimento científico, ou profissional (as coisas que
temos que saber para o nosso trabalho de ganhar a vida). Há a inteligência
emocional, que é a capacidade rara de administrar as emoções diante dos
desafios diários. E há a sabedoria, que funciona com base nos princípios de
caráter. Esta inteligência serve para guiar as outras duas, e sempre está
direcionada ao bem das pessoas. Aproveitamos para dizer que, em lugar da sabedoria,
as pessoas do mundo cada vez mais desenvolvem a astúcia, que é um conjunto de interesses
voltados para o bem próprio ou dos amigos, que participam do mesmo esquema.
Os apóstolos,
naqueles dias, eram motivados pela sabedoria embasada em princípios cujo
princípio mais elevado é o amor. Nesses casos, domina o desejo de fazer o bem
ao próximo, de ser honesto e verdadeiro, de não enganar e é muito maior a
propensão em servir do que ser servido. Essa é a mente de JESUS, aliás, assim
são as mentes dos seres não caídos. E assim era a mente de Paulo e Silas.
A mente humana
funciona assim: ela pensa de acordo com princípios e valores que policiam o
raciocínio. Se esses princípios são alicerçados no amor, que é o princípio
geral para tudo na vida, então essa mente só valorizará o que for favorável a
todos, verdadeiro e coerente com o amor. Mas se uma mente, em lugar do
princípio geral do amor se tornar dependente do interesse geral da ganância,
então a tal mente trabalhará por interesse próprio, incluindo só as pessoas que
fazem parte de seu seleto grupo. Os demais servirão para serem exploradas,
enganadas e aviltadas, em benefício daquele grupo.
Assim
trabalhavam os filósofos da época, embora nem todos, e assim trabalham os
empresários de hoje, embora nem todos. O mundo atualmente está caminhando cada
vez mais em direção da disputa de interesses próprios. Basta ver o que acontece
no legislativo do Brasil, e basta ver o resultado disso: o país inteiro
torna-se cada vez mais corrupto e violento, cada um (com raras exceções)
brigando para ter mais.
O evangelho
não pode ser pregado assim. Nenhuma disputa deve haver na pregação do
evangelho, nem mesmo pelo alcance de alvos de batismo, quando há orgulho da
parte de quem alcançou sobre quem não alcançou (isso existe).
É como diz
Paulo, em outras palavras: ‘trabalho para agradar somente a DEUS, não aos homens.’
Ou seja, trabalhando conforme DEUS orienta, agradando-O, é evidente, irá
agradar a todos os homens que têm o mesmo modo de pensar, que agem com sabedoria,
mas desagradará aqueles que agem por astúcia.
3. Terça: Agradar a DEUS (I Tess 2:4-6)
A lição de hoje
está muito bem escrita. O autor foi feliz em expor o tema de modo objetivo e
profundo. E o assunto é de vital importância; enfim, sobre agradar a DEUS.
Podemos tentar
agradar a DEUS, a nós mesmos, ou aos homens. Geralmente o agradar a nós mesmos
está aliado com agradar aos homens. O apelo da mídia hoje é esse tipo de
agrado. Mas Paulo fala em agradar somente a DEUS.
E qual seria a
razão? O assunto pode ser um tanto complexo, porém, é bem fácil explicar porque
agradar somente a DEUS. Sendo Ele amor, está o tempo todo propenso a somente
fazer o bem aos seres humanos. Ele nunca tem um pensamento sequer de nos prejudicar.
É o que Ele diz em Jeremias 29:11 “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso
respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim
que desejais.”
Então, porque
DEUS castiga? Porque O desagradamos, ou seja, porque nossa conduta é
prejudicial a nós mesmos. Por exemplo, se descuidamos de nosso corpo, isso
criará problemas futuros, e DEUS não fica indiferente, Ele fica triste, ou, Se
desagrada com tal procedimento.
Resumindo, ao
agradarmos a DEUS, quem se beneficia com isso somos nós mesmos, uma vez que da
parte de DEUS somente virão coisas boas. Por essa via não perdemos liberdade,
pelo contrário, ganhamos liberdade. Ou por ventura é livre quem está com sua
vida cheia de problemas e restrições por ter vivido dissolutamente?
“Mas, minha
querida irmã, estamos nos aproximando do fim do tempo, e o que precisamos agora é não nos ajustarmos aos gostos e práticas do
mundo, mas à mente de Deus; é ver o que dizem as Escrituras, e então andar segundo a luz que Deus nos deu. Nossas inclinações, nossos costumes e
práticas não devem ter a preferência. A Palavra de Deus é nossa norma.
(Conselhos Sobre Educação, 110)
“Caso nos
vestíssemos com trajes simples, modestos, sem atenção pelas modas; caso nossa
mesa fosse em todo tempo provida com alimento simples e saudável, evitando-se
todos os luxos, toda extravagância; caso construíssemos nossa casa com
apropriada singeleza, e da mesma maneira fosse ela mobiliada, isto mostraria o
santificante poder da verdade e exerceria notável influência sobre os
incrédulos. Mas enquanto nos conformamos
com os mundanos nestas coisas, parece que procurando às vezes até excedê-los em
fantasiosos arranjos, a pregação da verdade não terá senão pouco ou nenhum efeito.
Quem acreditará na solene verdade para este tempo, quando os que já professam
nela crer contradizem pelas obras sua fé? Não foi Deus que nos fechou as
janelas do Céu, mas nossa própria conformidade com os costumes e práticas do
mundo. (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 90)
4. Quarta:
Afeição profunda (I Tess 2:7, 8)
Ontem
estudamos sobre a principal motivação de Paulo, para trabalhar arduamente, de
cidade em cidade, em favor da vida eterna das pessoas. A principal motivação é
agradar a DEUS. Em síntese, isso significa realizar uma obra que tem a ver com
a recriação do ser humano, que faz parte da salvação da vida das pessoas para a
vida eterna. E também tem a ver com fazer a vontade de alguém que ao mesmo
tempo é o Todo Poderoso como é o Todo Amor, portanto, quer o bem de Suas
criaturas, e tem capacidade de prover o que quer. DEUS é um ser incrível, Ele
só pensa no que é bom, pela felicidade nossa, e é infinitamente capaz para
realizar o que pensa. Portanto, fazer a vontade dEle só nos traz vantagens.
Hoje
estudaremos uma segunda motivação para o trabalho evangelístico, que geralmente
enfrenta forte oposição. É a mesma motivação que levou JESUS à cruz: é o amor
pelas pessoas. Assim se completa a motivação: fazer a vontade de DEUS é agir pela salvação das pessoas, o que só se
pode fazer por amor. Sem amor, há muito mais coisas a fazer, que dão lucro
mais rapidamente, e causam uma satisfação secular no tempo presente, mas que
evidentemente não são tão dignas quanto salvar vidas, e que não tem repercussão
eterna. Portanto, quem é inteligente, abre mão do presente, e de seus benefícios,
para se dedicar ao que é eterno, e infinitamente mais abundante e prazeroso.
Paulo, pelo
seu modo de ser, amar as pessoas, era geralmente bem recebido, com algumas
exceções, como foi em Atenas. Entre Paulo e as pessoas que ele beneficiava com
seus ensinamentos formava-se uma identidade com afetividade. Isso acontece
quando o amor é correspondido. E nesses casos, o apego entre as pessoas só
tende a aumentar. É assim que o amor funciona, ou seja, pessoas que se amam
tendem a terem sentimentos bons uns com as outras, cada vez mais intensos. Apegam-se
cada vez mais. Assim o amor se fortalece, e a vida fica cada vez melhor. Sabem
disso os casais que se uniram há algumas décadas e que se amam. Não se separam
porque o amor já se desenvolveu tanto, que a vida é muito boa, e sabem que será
cada vez melhor. Foi isso que aconteceu entre Paulo e os membros das igrejas
por onde passava. Aliás, na Nova Terra essa experiência se repetirá. Portanto,
tente imaginar como será a felicidade lá, após um convívio de um milhão de
anos! É evidente que isso é inimaginável, como diz a Bíblia em I Cor. 2:9.
E esse é o
sistema de DEUS. É um sistema poderoso, que tem por base a humildade, pelo que
todos devem estar sempre dispostos a servir aos outros. Só nessa base o amor funciona.
Havendo um mínimo de orgulho, por exemplo, já não há mais condições plenas para
o amor funcionar, e o prejuízo é impressionante. Se ainda houver desejo de
poder, de supremacia, não haverá mais condição alguma do amor manifestar-se.
Em nossos
dias, as nossas igrejas ainda têm muito a aprender, e a modificar, para que
haja condições da plena manifestação do amor. Ou seja, teremos que subir muito
em busca de humildade, assim como fizeram os discípulos naqueles dez dias que
sucederam a assunção de JESUS, e que precederam o Pentecostes com sua chuva
temporã. Antes de recebermos em grande intensidade a chuva serôdia, outra vez
na igreja haverá um forte reavivamento (que já se iniciou) e uma movimentação
em direção a uma atitude humilde, condição para que o amor se desenvolva entre
os servos de DEUS.
Por fim,
atente bem para o que escrevemos a seguir: o amor não pode se formar numa
pessoa que não se relaciona com ninguém. Para que haja amor, é necessário que
pelo menos duas pessoas se unam. Se houver colaboração humilde entre mais
pessoas, mais o amor crescerá. Tente então imaginar, por exemplo, 190 milhões
de pessoas, isto é, a população do Brasil, todas unidas pelo amor. Hoje
impossível imaginar como isso seria bom.
5. Quinta:
Para não ser um fardo (I Tess 2:9-12)
Naqueles
tempos iniciais do cristianismo não havia uma estrutura de financiamento para
os evangelistas. Eles viviam de donativos oferecidos por pessoas piedosas,
felizes pelo que aprenderam. Havia comunidades não tão prósperas para darem
bons donativos. Muitos pregadores por vezes viviam com poucos recursos. Paulo
também recebia esses donativos, mas ele era um homem interessante. Em Corinto,
encontrando uma família de mesma profissão, Priscila e Áquila, uniu-se a eles e
resolveu trabalhar pelo seu sustento. “E, posto que eram do mesmo ofício, passou a
morar com eles e ali trabalhava, pois a
profissão deles era fazer tendas” (Atos 18:03). Ficou em Corinto
por uns 18 meses, pregando e fabricando tendas, conseguindo um certo capital
para continuar na pregação e para seus dias finais. Ele viveria ainda por 15
anos. Possuía uma profissão bem rentável, fabricador de tendas.
Isso não era fácil de fazer, dependia de bons panos e de uma estrutura bem
planejada e forte. Devia ser desmontável; eram parecidas com as dos ciganos de
nossos dias. Tendas eram muito utilizadas naqueles tempos, principalmente por
negociantes nômades, pastores de animais, famílias ou tribos que não se fixavam
e por exércitos, em especial, as tendas dos comandantes e líderes dos altos
postos. Havia demanda por tendas, o que se fabricasse, vendia. E naqueles
tempos ainda não havia surgido a ideia da divisão do trabalho, que é recente.
Portanto, a fabricação de uma tenda envolvia praticamente todo o processo,
desde a fabricação do pano e pelos de cabrito e a preparação do couro, para a
cobertura e tiras, até a derrubada de árvores para o preparo do madeiramento,
as tiras de fixação, espeques, e tudo o mais que vai dentro da tenda.
Tratava-se de uma atividade rentável. Paulo decidiu trabalhar pelo seu sustento
para não necessitar dos donativos dos irmãos, que não eram muitos. Assim foi em
Corinto e em Tessalônica. "Nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em
labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a
nenhum de vós" (2 Tes. 3:08).
Paulo amava
aqueles membros de Tessalônica. Ele dedicou-se a eles como sendo seus filhos.
Ele os conquistou para si, pelo que eles o seguiram, observando o seu exemplo
de vida. É disso que necessitamos hoje, em nossas igrejas: menos ênfase em
burocracia, mais ênfase em relacionamento.
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Faremos agora,
com base na lição de hoje, no seu primeiro parágrafo, uma afirmação radical:
uma pessoa pode ter no Céu uma constelação de estrelas em sua coroa, se ela não
conquistou essas pessoas para o reino de DEUS para agradar a DEUS e por amor, mas
por qualquer outro motivo, essas pessoas estarão salvas, mas quem as trouxe
para a salvação, não usará a sua coroa porque não estará lá. É evidente que
pessoas serão salvas por outras que se perderão. Não há nada de estranho nisso.
Isso está a
nos dizer que devemos ser humildes para agir por amor, e assim agradar a DEUS,
e nunca aos nossos desejos. Aliás, até podemos agradar aos nossos desejos, se
eles forem tais como os de DEUS. Mas, como somos pecadores, isso é uma
improbabilidade. O problema aqui na Terra, enquanto não formos transformados, é
que os nossos desejos e inclinações são problemáticos para nós mesmos. Um
pecador, mesmo sem querer, é um grande traidor de si mesmo. Muitas vezes não
percebe que a vida é assim, nem mesmo quando, por causa da vida desregrada,
estiver à espera da morte, num leito de onde sairá para a pequena casa que só
podem abrir por fora. Ele e seus amigos estarão convencidos de que ele
aproveitou bem a vida, fez o que gostava. Já vi muito disso na morte de
artistas e celebridades.
Mas a lição
traz outro ponto interessante, já visto no estudo de ontem. É o caso de Paulo
ter trabalhado pelo seu sustento, fabricando tendas. Que lições podemos
aprender disso?
A primeira é
uma opinião pessoal. Creio que os nossos pastores deviam ter uma segunda
profissão. Certamente não para depender dela, pois hoje a situação da obra é
bem diferente. Mas, uma pessoa que tem tal possibilidade certamente teria mais
liberdade para ser autêntico e não temer ameaças de ser transferido como
castigo, por um chamado que não é de DEUS. Vejo os pastores distritais muito
presos à vontade de presidentes e departamentais que dominam sobre eles, que
devem submeter-se à vontade de outro homem, muitas vezes conflitante com a
vontade de DEUS. Além disso, uma mente capacitada em outra atividade tem visão
bem mais ampla sobre todas as coisas, e no caso particular, poderá mais
facilmente entender as lutas dos membros, que geralmente dependem bem mais de
seus empregos, cujos patrões muitas vezes não aceitam sua opção religiosa, e
outros problemas. JESUS também trabalhou como carpinteiro, antes de ser
Salvador, e Ele fez isso para, como ser humano que se havia tornado, entender
melhor a quem viera salvar.
Outra lição
que podemos tirar do trabalho secular de Paulo, é que ele eera um profissional
de primeira categoria. Ou seja, tudo ele fazia bem feito, seja na pregação,
seja no ensino, seja na fabricação de tendas. Isso quer nos dizer que, sendo
adventistas, temos que ser os melhores em tudo, assim na igreja, no lar e na
atividade profissional. Temos que dar um testemunho coerente.
Também podemos
aprender que como povo de DEUS, sendo lícito segundo os nossos princípios,
podemos nos envolver com atividades altamente rentáveis, e podemos enriquecer.
O que não devemos é, depois de ter patrimônio, esquecer de quem veio. Paulo não
enriqueceu, porque dedicava ao fabrico pouco tempo. Era só para se sustentar,
ganhar um dinheiro, e depois gastar na pregação. E assim ele também proveu para
seus dias de velhice. Ou seja, ele foi previdente, sem exagerar na
capitalização.
Essa lição foi
muito prática. Podemos, por ela, obter conhecimentos importantes para a vida
profissional, de pregação do evangelho, na vida com os amigos quanto ao relacionamento,
e principalmente como deve ser nossa relação com DEUS. Em suma, fazer tudo com
amor, com muito capricho, agradando a DEUS e pelo bem de nossos semelhantes.
O comentário em vídeo tem ênfase evangelística.
Talvez necessite segurar control mais um clike sobre o
link.
escrito entre 20 e 26/06/2012
revisado em 03/07/2012
corrigido por Jair
Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos
se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.
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