Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e
Testemunho
Estudo nº 06 – Evangelismo pessoal e
testemunho
Semana de 5 a 12
de maio
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Vocês são Minhas testemunhas, declara o Senhor, ‘o Meu servo, a
quem escolhi’” (Isa. 43:10, pp. NVI).
Introdução de sábado à tarde
O que
estamos debatendo nos estudos desse trimestre é: o ensino deve ser confirmado pelo testemunho por meio de uma vida
transformada. As pessoas que ouvem as boas novas devem ver em quem as
transmite, e em quem já faz parte do povo de DEUS, que aquilo que se está
afirmando é verdadeiro e é algo superior, pois ele mesmo vive em conformidade
com isso. “O mundo não será tão
convencido pelo que o púlpito ensina, como pelo que a igreja vive. O pregador
anuncia a teoria do evangelho, mas a piedade prática da igreja demonstra-lhe o
poder.” (2TS, 498). “E não apenas em suas palavras, mas em sua vida diária, era
o evangelho revelado.” (AA, 249). Mas “frequentemente a influência do sermão
pregado do púlpito é anulada pelo sermão vivido pelos que professam ser defensores
da verdade” (Testemunhos Para a Igreja, v.9, p.21).
“O mundo
hoje está em clamorosa necessidade de uma revelação de Cristo Jesus na pessoa
de Seus santos. Deus deseja que Seu povo esteja diante do mundo como um povo
santo. Por quê? - Porque há um mundo que deve ser salvo pela luz da verdade
evangélica; e enquanto a mensagem da verdade que deve chamar os homens das
trevas para a maravilhosa luz de Deus, é dada pela igreja, deve a vida de seus
membros, santificada pelo espírito de verdade, dar testemunho da veracidade das
mensagens proclamadas. (Test. p. Min. e Ob. Ev., 458).
1.
Primeiro dia:
Meu DEUS e eu
“Ao verem a intrepidez de Pedro e João,
sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que
haviam eles estado com Jesus” (Atos 4:13). Quem fez esse reconhecimento?
Inimigos de JESUS, que O haviam levado à cruz, sacerdotes, fariseus e doutores
da lei. Esses homens tinham conhecimento sobre JESUS, eram especialistas no assunto,
os teólogos da época. Mas eles não tinham o que Pedro e João possuíam: relacionamento
com JESUS. Portanto, conhecendo-O, não O aceitaram, nem se entregaram a
Ele. Viram nEle um concorrente pelo poder e um estorvo para o relacionamento
privilegiado que mantinham com as autoridades do Império Romano. Eles viviam em
privilégios políticos, e para seguirem a JESUS, era necessário abrirem mão
desses privilégios. Os homens daquele tempo, que mais entendimento possuíam
sobre o Salvador, saíram derrotados diante de outros homens, considerados
iletrados (não diplomados, para dizer melhor), e viram-se impotentes diante de
dois apóstolos, tendo que reconhecer que eram mais poderosos que eles, pois era
incontestável que haviam estado com JESUS.
Que testemunho! Que autenticidade! Que
maravilha de experiência!
Cuidado com o microfone aberto. Conhece essa
história? Geralmente acontece com políticos, que se tornam especialistas em
representar o que não são. Com um microfone em sua frente, falam de modo
maravilhoso; mas sem o microfone, as suas palavras, então autênticas, são bem
diferentes. E vez por outra acontece de estarem em algum lugar, e quando o
microfone devia estar desligado, na verdade estava aberto captando a voz. Assim
caiu numa situação vergonhosa o ex-ministro Rubens Ricupero. E dias atrás, o
presidente americano Barack Obama, fez uma tremenda gafe, bem vergonhosa. Nos
Estados Unidos um senador caiu depois de terem transmitido suas conversas sobre
sua vida íntima com prostitutas. O homem era casado e tinha filhos. Elegia-se
pela sua aparente moralidade! Pois no intervalo entre seções de trabalho, que
são transmitidas ao vivo, ele esqueceu de desligar seu microfone e passou a
comentar com outro colega imoralidades que fazia com mulheres. Está lembrado do
site ‘wikiliks’? Quanta coisa esse site publicou, que deixou pessoas famosas e
importantes em situação desconfortável? Procuram colocar o homem na cadeia,
porque está publicando o que não querem que outros saibam. E quanto aos
mensageiros de DEUS, o que o público está vendo? Qual é o conceito que formam?
Posso eu, ou você, pregar o evangelho ao vizinho? Posso convidá-lo para almoçar
comigo com intentos de aproximá-lo da igreja? Tenho bom conceito entre as
pessoas de meu bairro? Como as pessoas que me conhecem me julgam? Sabem elas de
algumas coisas que não deveriam estar escritas nos livros celestes? Na internet
há informações a nosso respeito que só seriam descobertas no julgamento do
milênio? Atenção a todos os desatentos: satanás está publicando informações
sobre os mensageiros de DEUS, antes do tempo!!! Por esse motivo, e por
termos a obrigação de sermos autênticos, da nossa palavra refletir o que
verdadeiramente somos, devemos não dar margem a mau testemunho. É exatamente
disso que satanás precisa para denegrir a imagem da igreja de CRISTO.
Quando estamos pregando, ensinando, falando
sobre JESUS, distribuindo folhetos ou livros, etc., quem somos? Quem as pessoas
estão vendo? Podem elas reconhecer que estamos com JESUS?
Não sejamos negligentes, as pessoas descobrem.
Flagraram um líder de igreja postando conteúdo imoral em site de
relacionamento. Isso jamais deveria acontecer, e o que foi para a internet é
copiado, retransmitido, e nunca mais pode ser apagado, a não ser quando
terminar o mundo. As nossas palavras e os nossos atos pela salvação de outros
estão limpos, ou estão manchados de pecados?
“A fervente e
profunda afeição de João por seu Mestre não era a causa do amor de Cristo por
ele, mas o efeito desse amor. João desejava tornar-se semelhante a Jesus; e sob
a transformadora influência do amor de Cristo, tornou-se manso e meigo. O eu
estava escondido em Jesus” (Atos dos Apóstolos, 544).
2.
Segunda: Meu campo missionário pessoal
Outra estratégia
importante: qual é o nosso campo missionário pessoal? São as pessoas
conhecidas. Vai das mais conhecidas para as menos conhecidas. As pessoas de nosso
relacionamento, com quem interagimos com certa frequência, são nosso campo para
semear e para colher. Fazem parte dessas pessoas os da família, os parentes e
os amigos. Aquelas que já se encontram no caminho da salvação, tornam-se
aliadas para esse campo missionário, para conquistar as outras que ainda não
estejam nesse caminho, sejam da família, sejam parentes, sejam amigos.
Aqui entra forte a questão do testemunho pessoal. Tratando-se de pessoas conhecidas, é bom lembrar que elas sabem
detalhes de nossa vida. Conhecem nossos pontos fortes e pontos fracos. Elas
sabem qual é o nosso cristianismo, se vivemos de acordo com o que professamos
ou não. Dependendo do caso, levarão por ofensa se tentarmos atraí-las para
CRISTO. Ou então, admirando nossa conduta, antes de falarmos qualquer coisa,
terão um ponto de vista positivo em relação a nossa fé. É para estas pessoas que o nosso comportamento fala bem mais alto que
as nossas palavras. Afinal, elas nos
percebem com frequência, elas nos contemplam. Já pensou procurar um vizinho
para lhe falar da palavra de DEUS se é um mau pagador de contas na praça? Ou se
é mau marido e mau pai? Ou se cria problemas no trabalho? Ou se é dado a fofocas
e intrigas? Ou se é sonegador de impostos? Ou se é mentiroso? Ou se é dado a
conduta imoral? Por exemplo, qual é o campo missionário pessoal de um deputado
cristão? Certamente, entre outros, os colegas do Congresso. Pois bem, há uma
bancada de deputados que formam a ‘Bancada Evangélica’, que defende os
princípios cristãos. Mas que testemunho eles dão aos demais, se dos 56 deputados
que formam esse grupo, 32 (57%) deles estão sendo
processados por suspeita de diversos crimes, incluindo formação de quadrilha?
Quando eles oram em público, esta oração cria que impressão aos demais membros
da Câmara dos Deputados? E o povo, em geral, o que acha disso? E aquela parte esclarecida
do povo, o que esses pensam deles e do cristianismo? “O mundo necessita
de ver nos cristãos uma evidência do poder do cristianismo” (Obreiros Evangélicos,
29).
O nosso testemunho positivo deve falar tão alto que quando viermos com
as palavras, com os impressos, com os DVDs, com os convites, as pessoas já
estejam prontas a nos receber com uma predisposição positiva. “Os homens de princípios não necessitam da
restrição das fechaduras e das chaves, não precisam ser vigiados e guardados. Eles procederão verdadeira e honestamente
em todo o tempo - sozinhos, sem vista alguma a observá-los, bem como em
público. Não trarão mácula alguma
a sua alma por qualquer parcela de lucro ou vantagem egoísta. Desdenham
do ato mesquinho. Embora pudesse nenhum outro saber isso, eles próprios o
saberiam, e isso destruiria o seu respeito próprio. Os que não são
conscienciosos e fiéis nas coisas pequenas não se reformariam, se houvesse
leis, restrições e penalidades sobre o assunto” (Conselhos Sobre Saúde, 410,
grifos acrescentados). “Em tudo seja
você mesmo um exemplo para eles, fazendo
boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem
sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõe a você
fiquem envergonhados por não poderem falar mal de vós” (Tito 2:7 e 8, NVI,
grifos acrescentados).
3. Terça:
Meu potencial pessoal
Chegara a hora
de algum ser humano liderar o povo de DEUS para fora do Egito. Precisava ser
escolhido um homem que DEUS usasse para tal finalidade. Entre os filhos de
Israel, havia 600.000 homens entre 20 e 60 anos. Qual deles escolher?
DEUS foi atrás
de Moises, que há 40 anos havia fugido do Egito e agora, casado, dedicava-se a
uma tranquila atividade de cuidar de rebanho de ovelhas. Moisés vivia a 600
quilômetros, em linha reta, do Egito, na Terra de Midiã, para além do Mar
Vermelho e do Golfo de Ácaba. Para fazer esse trajeto certamente isso
resultaria em mais que o dobro dessa distância. Moisés que se tornara um pastor
de ovelhas, já há 40 anos, havia esquecido tudo o que estudara no Egito. Como
ele, um homem de 80 anos, do interior, iria liderar uma nação inteira em marcha,
tirando-os do Egito? Você aceitaria, hoje, tal incumbência?
Moisés estava
certo quando argumentava com DEUS que não seria capaz dessa tarefa. Acontece
que DEUS via as coisas por outro ângulo. Ele estava necessitando de um homem,
acima de tudo, manso e humilde, que suportasse o comportamento de um povo
escravo, rude, grosseiro, que não conhecia mais bem a DEUS, e que era de todo
desconfiado. E também que obedecesse a DEUS e nEle confiasse. O mais, que
faltasse em tal perfil, DEUS providenciaria. Os israelitas tornaram-se um povo
de uma cultura submissa a poderes formais muito bem armados. E os desafios da
grande viagem pelo deserto recomendava um homem que fosse inteiramente
confiante e submisso a DEUS os liderasse. Ele deveria ser o braço direito de
DEUS, em extremo obediente. E quem mais seria esse homem senão Moises?
Moisés olhava
para si mesmo, e não via a menor possibilidade de assumir a incumbência. E isso
era verdade. Mas DEUS olhava para a sua mansidão, ele tornara-se como uma ovelha.
E era alguém assim que DEUS poderia utilizar e qualificar. Aquele povo não só
deveria ser liderado numa longa caminhada, ele deveria ser reeducado para se
tornar realmente um povo peculiar. E Moisés faria isso, ou, lideraria essa
tarefa. Era um povo desorganizado, uma nação de milhares de pessoas, em torno
de dois milhões, pois só de homens em idade de guerra eram 600 mil. Imagine uma
multidão dessas acampada no meio de um deserto! Imagine transformar tanta gente
em um povo bem organizado, disciplinado e obediente aos mandamentos de DEUS!
Tinha que ser Moisés, tinha que ser um homem que facilmente pudesse ser
utilizado por DEUS. Portanto, não se tratava do currículo do passado do homem,
e sim de seu potencial futuro. Tratava-se
do que DEUS poderia fazer com ele, não do que ele era capaz. Assim sendo,
quando DEUS chama, quando Ele diretamente chama, não interessa se não tem a
qualificação necessária, disso Ele cuida e provê o que for necessário. Nesse
caso, os dons naturais que a pessoa possui não são importantes, porque se DEUS
escolhe alguém, Ele que concede os dons, pode por causa do chamado prover para
a pessoa tudo o que for necessário. Nesses casos devemos aceitar sem medo. Esse
foi o caso, por exemplo, de Ellen G. White. Ao natural, a menina não teria
jamais condições de fazer o que fez. Mas se DEUS a escolheu, providenciou tudo
o que foi necessário, e ela se tornou uma profetiza.
Aquele que
concede dons naturais, pode muito bem conceder mais dons a qualquer momento da
vida da pessoa. Fez isso no passado, e faz e fará muito mais quando vier o Alto
Clamor. Esteja preparado para aceitar se o chamado vier diretamente dEle.
4. Quarta:
O testemunho de uma vida justa
Hoje
focalizaremos as duas maneiras gerais de comunicar aos outros sobre a nossa fé:
por meio de palavras e por meio de ações. Deve haver coerência entre as duas, o que já estamos debatendo
nesses estudos. A lição desse trimestre vem retornando a esse ponto com
certa insistência, pois esse é um ponto vital. Pois falar uma coisa e proceder
de modo diferente cai naquele velho mas fulminante ditado: “faça o que digo mas
não faça o que faço.” Para haver coerência o ditado deve ser diferente: “faça o
que digo seguindo o meu exemplo de como estou fazendo.” Ou seja, o que falo é
também assim que faço. Assim foi a vida de JESUS.
O que falamos
ao pregarmos, ao darmos estudos bíblicos, ao ensinarmos de qualquer outra
maneira, isso deve ser confirmado pelos nossos atos. É a coerência de
que a lição fala hoje. “O Senhor terá um povo tão verdadeiro como o aço, de fé
tão firme como o granito. Eles devem ser-Lhe testemunhas no mundo, instrumentos
Seus para realizar uma obra especial, gloriosa, nos dias de Sua preparação” (I
Testemunhos Seletos, 590).
Como os outros
nos veem? Depende! Se somos conhecidos,
então as nossas ações falam mais alto que as nossas palavras. Nesse caso,
as ações, ou confirmam o que falamos ou destroem. Se houver coerência entre
nossa mensagem e nossas ações, então o que falamos será confirmado pelas ações,
e as pessoas crerão.
Aliás, há dois
tipos de coerência aqui. A negativa e a positiva. Expliquemos: a coerência
negativa ocorrerá se tanto as ações quanto as palavras se direcionarem para o
mal. Por exemplo, a pessoa com frequência diz mentiras, e também com frequência
logra outras pessoas, bem como fala mal do evangelho. Aí há coerência negativa,
para o mal. E haverá coerência positiva se a pessoa sempre fala a verdade e
também age como tal, sendo honesta, e também procura pelas palavras levar as
pessoas para a salvação. E haverá incoerência se as ações não corresponderem às
palavras. Nesse caso só há uma possibilidade: das ações serem negativas e as
palavras positivas, isto é, a pessoa não vive o que quer transmitir. Em
resumo, alguém assim não transmite a mensagem nem para si mesma, nem ela acredita
no que fala! Logo, os conhecidos não crerão em alguém assim.
A segunda
possibilidade é de sermos desconhecidos de nosso público. Nesse caso as
palavras falam mais alto que as nossas ações, porque elas não são conhecidas de
quem nos ouve. Aí pode acontecer que, um pregador que é mau pai, mau marido,
ser no entanto bem visto pelos seus ouvintes, pois o julgarão apenas pelo que
diz, não pelo que faz. É nesse caso que as pessoas crerão nos ensinamentos de
quem é incoerente entre palavras e atos. Também nesse caso pessoas podem ser
salvas por ele, e no entanto, ele mesmo, pode se perder quanto a vida eterna.
Então, além de
buscarmos ser coerentes, isto é, tendo ações tais como as palavras por uma
coerência positiva, também devemos buscar
ser autênticos, isto é, coerentes pelos que nos conhecem e pelos que não nos
conhecem, coerentes em todo o
tempo, sendo observados ou não. “Deus
exige santidade pessoal. Somente revelando o caráter de Cristo poderemos
nós cooperar com Ele na salvação de pessoas” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 158, grifos
acrescentados) “E Ele deseja
que estas características se reflitam perfeitamente nos Seus filhos. É Seu propósito que em nós os homens contemplem
Sua beleza” (Educação, 241 e 241, grifos acrescentados).
5. Quinta:
Contribuição parcial para o programa total
O cumprimento
do Ide, de Mateus 28:19, é uma tarefa social, de equipe. Há pelo menos duas
razões para ser assim: primeira, porque nós somos seres sociais, criados assim,
é a nossa natureza. Segunda, porque o Reino de DEUS é social, e se para lá
desejamos ir, devemos demonstrar que vivemos em conformidade como DEUS nos
criou. As pessoas que desejamos ensinar devem ver em nós seres bem sociais, que
interagem umas com as outras, que formam um ambiente de agradável convivência.
E isso necessita ser percebido desde os primeiros contatos. Assim sendo, um faz
uma coisa, outro outra coisa, e um inicia o trabalho e pode ser que outro
conclua. A ação missionária compõe-se de um conjunto de atividades
complementares de atraente sensação de conjunto.
O que uma
pessoa não sabe com respeito a verdade, outra sabe. Assim, em conjunto, agem com
poderosa sabedoria. “Vi que os santos
deverão ter uma compreensão completa da verdade presente, a qual serão
obrigados a manter pelas escrituras.” (PE, 262). “Devemos examinar bem o fundamento de nossa
esperança; pois teremos de dar uma razão da mesma pelas escrituras.” (PE, 262).
“Ao se avolumarem as trevas e o erro aumentar, devemos alcançar mais
completo conhecimento da verdade e estar preparados para sustentar nossa
posição das escrituras.” (PE, 104-105).
“Quando o tempo de prova vier, revelar-se-ão os que fizeram da Palavra
de Deus sua regra de vida.” (GC, 602). “Lealdade para com ‘DEUS’, fé no
invisível – foram a âncora de José. Nisto se encontrava o segredo de seu
poder.” (Ed, 53). Assim se completam, tanto no conhecimento quanto nas ações. E
essa pode ser uma estratégia para sempre renovar os ensinos diante de uma
pessoa, e impedir a monotonia de uma única fonte de conhecimento. No conjunto,
tudo se completa pela complementação das ações e do conhecimento.
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A parte do
estudo adicional desta semana está excelente. Há ali conselhos de suma
importância para o nosso preparo, e escrito em menos de meia página. Vale a
pela ler e reler, com reflexão. Uma entrega diária é necessária assim como é
necessário comer, beber, fazer a higiene e planejar o que vai fazer no dia. A
entrega diária deve fazer parte da rotina de todos os dias. Precisa tornar-se
algo natural em nossa vida. Sem essa entrega, nada vai mudar significativamente
em nossa vida.
Como se faz
essa entrega? Cada um pode desenvolver a sua maneira. Nós seguimos a seguinte:
Antes das atividades do dia de trabalho, uma oração, com a entrega para aquele
dia, depois o estudo da lição e escrever o comentário dela, e então a leitura
com meditação, de um trecho da Bíblia. O que demanda bastante tempo é a parte
de escrever o comentário. Portanto, quem não faz isso, deve levar talvez uns 15
a 20 minutos, e não precisa mais que isso. Nos dias de feriado até é bom que
tome mais tempo. E nunca esqueça de, antes do estudo da Bíblia, fazer uma
oração específica. Jamais intente lê-la sem orar antes. E ao final da meditação
da manhã, outra oração pelo dia de trabalho. E depois, durante o dia de trabalho,
várias e várias orações ligeiras, só para trocar alguma ideia com DEUS e
fortalecer a relação. À tarde, antes da jornada de trabalho, outra oração como
a da manhã, mantendo a entrega e mais um trecho da Bíblia, e assim, à noite, ao
terminar a jornada do dia, com outra leitura da Bíblia. Mas cada um deve
adequar a rotina de estar com DEUS de acordo com suas peculiaridades,
disponibilidades de tempo e necessidades espirituais. E DEUS, assim vai
transformando, pois o dia se torna uma convivência com Ele.
“Cristo não
nos deu promessa alguma de auxílio para quando levarmos hoje os fardos de
amanhã. Disse Ele: "Minha graça te basta" (II Cor. 12:9); mas, como o
maná dado no deserto, Sua graça é concedida diariamente, para a necessidade do
dia. Como as multidões de Israel em sua vida de peregrinos, encontraremos manhã
após manhã o pão do Céu para a provisão do dia.
“Um dia de
cada vez nos pertence, e durante o mesmo cumpre-nos viver para Deus. Por esse
dia devemos colocar na mão de Cristo, em solene serviço, todos os nossos desígnios
e planos, depondo sobre Ele toda a nossa solicitude, pois tem cuidado de nós.
"Eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de
paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais." Jer. 29:11. "Em
vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na
confiança, estaria a vossa força." Isa. 30:15.
“Se buscardes
o Senhor e vos converterdes cada dia; se, por vossa própria escolha espiritual,
fordes livres e felizes em Deus; se, com satisfeito consentimento do coração a
Seu gracioso convite, vierdes e tomardes o jugo de Cristo - o jugo da
obediência e do serviço - todas as
vossas murmurações emudecerão, remover-se-ão todas as vossas dificuldades,
todos os desconcertantes problemas que ora vos defrontam se resolverão” (O Maior
Discurso de CRISTO, 101, grifo acrescentado).
Assista o comentário clicando aqui.
O comentário em vídeo tem ênfase evangelística.
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escrito entre 04 e
10/04/2011
revisado em 11/04/2011
corrigido por Jair
Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos
se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.
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