domingo, 13 de maio de 2012

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 7 - 2º Trim. 2012


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e Testemunho
Estudo nº 07 – Evangelismo corporativo e testemunho
Semana de   12 a 19 de maio
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confiei-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros (2Tim. 2:2, NVI).

Introdução de sábado à tarde
A propagação da mensagem de DEUS, chamada ‘verdade’, porque é incontestável, pronunciada por alguém que garante a sua concretização, deve ser realizada por todos os que creem nela. Isso produz um efeito de credibilidade ao lado de outro efeito semelhante produzido pelas pessoas que creem e realmente vivem o que creem. Ora, é evidente que, se todos os que creem vivem em conformidade com a sua fé, e se eles em conjunto, ao mesmo tempo, anunciam a outros aquilo que acreditam, isso demonstra uma convicção que no mínimo impressiona. Sim, impressiona as pessoas de fora da igreja e as de dentro. A unidade sempre é um ponto de poder e de efeitos positivos sobre as mentes humanas. É tão importante que satanás faz tudo para aparentar haver unidade em seu meio.
Estudemos nesta semana sobre esse assunto. Precisamos não só estudar, mas principalmente refletir, atentar apara a relação de causa e efeito do que somos, do que cremos, do que fazemos e falamos. O mundo depende de nossa convicção proclamada, não de uma proclamação sem convicção.

1.      Primeiro dia: Permitindo que a mão esquerda e a direita saibam
Mais uma vez é importante que se diga: somos seres sociais, e devemos agir socialmente. Isso quer dizer: agir em conjunto. E necessitamos do apoio um do outro. Seres sociais, em tudo o que empreendem, necessitam do incentivo moral dos outros, do apoio material, da ajuda em levar em frente o que pretende fazer. Portanto, devemos, tanto apoiar como ser humildes para receber e aceitar apoio.
A pregação do evangelho funciona exatamente assim. É um empreendimento de natureza social. Deve ser realizado conjuntamente, por diversas pessoas. Mesmo aquelas iniciativas particulares, chamados ministérios pessoais, necessitam de apoio de outros, no mínimo, de encorajamento. Temos esse ministério de redigir os comentários das Lições da Escola Sabatina. Apesar de ser compensador em diversos sentidos, não é muito fácil, exige tempo e dedicação. E desse ano em diante, estamos nos habilitando a gravar comentários em vídeos. E também estamos preparando, há tempos, gravar palestras de natureza profética, do cumprimento das profecias da realidade do mundo, em vídeo. Tudo postado gratuitamente na internet. Vez por outra dá vontade de desistir. Não é pelo quanto isso custa, pois é pouco, mas pelo tempo que requer. No entanto, esse tipo de trabalho está sendo sustentado pelos e-mails que recebemos, de pessoas que nem fazem ideia do quanto é bom receber um apoio moral. De uns tempos para cá, criamos um arquivo para guardar tanta bondade. Nesse momento esse arquivo está com 81 páginas. São muitas pessoas que não fazem ideia do quanto suas palavras bondosas ajudam. Assim também deve ser em tudo o que se faz na igreja. Devemos dar apoio moral e também apoio real, sempre que possível. Por exemplo, alguém vai dar estudo bíblico, podemos ir junto, levar a pessoa, prover material, e de muitas outras maneiras. Basta a criatividade. E isso está faltando muito entre nós.
Não poderia deixar de destacar um ponto que me deixou preocupado. Vou ousar complementar a lição, numa omissão grave no texto do dia de hoje. Ela destaca sobre a necessidade do apoio entre os irmãos para as atividades missionárias. Mas não se pode deixar de ao menos citar a falta de apoio oficial, por parte da Missão ou da Associação, aos membros que criam iniciativas particulares. O que às vezes se recebe são críticas, ou no mínimo, desprezo. Se não se faz parte de alguma atividade oficial, parece que se está cometendo erros. Então, a lição bem que deveria também ter se referido ao apoio oficial. Os nossos departamentais e os nossos presidentes deveriam conhecer o que os irmãos estão inventando para complementar a pregação do evangelho, e principalmente dar apoio, ao menos aquele moral, como é bem frequente entre os próprios irmãos, mas praticamente inexistente no meio oficial. Aquilo que a lição do dia de hoje diz que deveria acontecer, isso já acontece, se bem que deve melhorar, mas aquilo que não acontece, a lição se omitiu.
“Muitas maneiras há de trabalhar para o Mestre; o grande instrutor despertará a inteligência desses obreiros e lhes fará ver em Sua Palavra coisas maravilhosas” (3 Testemunhos Seletos, 369).   “Ele suscitará homens que não possuem tanta sabedoria do mundo, mas que estão ligados com Ele, e buscarão conselho e forças do alto” (2 Testemunhos Seletos, 162).

2.      Segunda: Planejando juntos
Apreciei um trecho da lição de hoje: “É muito melhor envolver um grupo maior desde o início” no planejamento das atividades missionárias. Das pesquisas em Administração aprendemos que, pessoas envolvidas tornam-se pessoas mais facilmente comprometidas. É natural que as pessoas todas tenham desejo de contribuir desde o início de um processo de atividade, seja qual for. Isso é bem mais trabalhoso, e por vezes o plano resultante pode não ser tão bom quanto aquele elaborado por especialistas. Contudo, o que vale mesmo é a realização do que foi planejado, não tanto o planejamento em si. Portanto, é melhor termos um plano razoável que foi bem executado do que ter um excelente plano mas que na execução poucos se envolveram. Esse foi um fracasso. Se há envolvimento, o grupo aprendeu a planejar e a executar, da próxima vez fará melhor e o sucesso será multiplicado. Isso é assim mesmo não só na igreja, mas em todos os empreendimentos humanos.
São quatro fases que envolvem os empreendimentos: o planejamento, a organização, a execução, e a avaliação e respectiva correção. No planejamento, como acertadamente diz o autor da lição, é recomendável que um grupo maior se envolva, e acrescentamos, que haja como envolver a todos. Isso é possível e bem fácil, basta organizar a igreja em grupos menores e distribuir tarefas específicas a cada grupo. Deles deverão vir subsídios para o grupo de planejadores. E mais, esses devem interagir com os demais, mesmo informalmente, para obter contribuições. Nas primeiras vezes essas contribuições podem ser poucas e talvez até irrelevantes, mas essa é uma das maneiras da igreja crescer e se envolver. O envolvimento de todos não pode ocorrer apenas na execução, que é uma estratégia de assassinar qualquer plano. Sabe-se, ainda da Administração, que havendo envolvimento no planejamento e na execução a coordenação será mais fácil, pois todos entendem o que se decidiu e estão comprometidos. Assim colaboram e se empenham em maior intensidade.
Depois de elaborado o plano, que é fruto do planejamento, então devemos organizar para a sua execução. Nenhum plano se desdobra em ações por si mesmo, e funciona muito mal se não houver organização, isto é, ordem, decência, disciplina, liderança e responsabilidade. Organizar se refere à criação da estrutura de pessoas e liderança para que o plano tenha definido quem faça cada coisa.
Depois disso é que devemos colocar o plano em execução, isto é, cada pessoa em sua responsabilidade fazendo o que lhe foi conferido. A execução requer coordenação (cuidar de que todos estejam em ação do modo correto, responsabilidade básica do pastor), comando (dar ordens, orientar, determinar, quando necessário). Desde o planejamento e o tempo todo, já se deve cuidar da quarta fase, a avaliação (ou controle) para respectivas correções do que se estiver fazendo, e para que da próxima vez se tenha mais experiência e se faça melhor.
O que geralmente se faz nas igrejas, por falta de conhecimento e de orientação é planejar e isso por alguns poucos, e depois, os departamentos ficam responsáveis pela execução. Há pouca coordenação, ou nenhuma. Avaliação não se sabe o que é, salvo em poucos casos. Trata-se das coisas de DEUS com muito IMPROVISO! Não será assim que receberemos a chuva serôdia. Há de mudar a situação, e sabemos que o Senhor cuidará da mudança.

3.      Terça: Trabalhando em equipe
A igreja precisa chegar a um estado de unidade. Os discípulos só receberam o poder do Espírito Santo após estarem perfeitamente unidos. Nós ainda estamos muito divididos. É, por exemplo, o caso da música na igreja. Há grave divisão entre a liderança superior, entre o ministério, entre os artistas e entre os membros. Não devemos esperar grande derramamento do poder do alto enquanto essa questão, e outras, não forem resolvidas. Por certo, só o Senhor da obra para tratar da solução. Será que ela se chama sacudidura? Diante de profecias claras a respeito, a posição de muitos é estranha e rebelde. E essa não é a única divisão em nosso meio. Mas quem estiver firme, cuide para que não caia, pois tudo será resolvido a seu tempo. A situação já avançou tanto que, se algum líder humano tentar resolver, coloca em ameaça a integridade da própria organização. É como um corpo humano tomado de câncer: se os médicos extirparem os tecidos afetados, sobra tão pouco que o corpo morre. Precisa de um milagre superior para continuar com vida. E na igreja, essa, agora, é a função do Senhor da obra. O que os homens deixaram avançar demais, agora, só o poder de DEUS para resolver. Tenhamos um pouco de calma, mas quem ainda não cedeu, veja que fique firme, mesmo parecendo estar só. É certo que a igreja agirá unida, porém, antes dessa unidade, também é certo que haverá uma sacudidura.
Quando estivermos unidos como os apóstolos dez dias após a partida de JESUS, então agiremos como a descrição abaixo, cujos grifos acrescentamos:
“Notai que só depois de haverem os discípulos entrado em união perfeita, quando não mais contendiam pelas posições mais elevadas, foi o Espírito derramado. Estavam unânimes. (...)
Assim pode ser agora. Ponham de parte os cristãos toda dissensão, e entreguem-se a ‘DEUS’ para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção prometida, e virá. A chuva [serôdia] será mais abundante, porém. Qual é a promessa para os que vivem nos derradeiros dias?” (3TS, 211).
Então, nos dias de hoje...
“Servos de ‘DEUS’, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a mensagem de advertência. Operar-se-hão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13) Assim os habitantes da terra serão levados a decidir-se.” (GC, 612; EF, 175, ver HR, 401).
“Assim será proclamada a mensagem do terceiro anjo. Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagraram ao Seu serviço. O obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que ‘DEUS’ lhes dá” (...) Os pecados de Babilônia ... tudo será desmascarado.” (GC, 606).
Então sim, virá o fim. E a igreja terá cumprido a sua missão. Atenção: não vai haver outra igreja, a conclusão da obra será por meio da IASD, portanto, sair dela por causa de escândalos é como amputar um membro são de um corpo doente mas que vai ser tratado e ficará bom.

4.      Quarta: Cada pessoa faz sua parte
Aqui está o ponto central da força da igreja: cada um fazendo a sua parte, isto é, segundo o dom que recebeu, onde se sente feliz e realizado, e isso em conjunto e harmonia, contribuindo para o todo. O ambiente na igreja deve ser harmonioso, pois se cada um fizer mesmo a sua parte, contudo não houver harmonia, isso é suficiente para não haver o derramamento do ESPÍRITO SANTO em grande medida, e os resultados serão pífios. Harmonia significa, como vimos nas citações de EGW ontem, e como aparecem nas citações adiante, um estado social de boas relações entre os irmãos. “Tirem os cristãos do meio deles as dissensões, e entreguem-se a si mesmos a ‘DEUS’ para a salvação dos perdidos. Peçam a bênção com fé, e ela há de vir” (Desejado de Todas as Nações, 616). “Irmão achar-se-á ligado a irmão, pelos laços áureos do amor de Cristo. O Espírito de Deus, unicamente, é que pode efetuar esta unidade. (...) A Ele unidos, achar-se-ão também unidos entre si mesmos, na mais santa fé. Quando buscarmos esta unidade com o empenho que Deus deseja empreguemos, ela nos virá” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 246 e 247).
A estratégia de relacionamento no trabalho na igreja, ou seja, o clima social, para ter poder, deve ser um ajudar o outro, e de um complementar o outro. “Toda diferença deve ser posta de lado, e a unidade e terno amor de uns para com os outros permear o todo. Então nossas orações poderão subir juntas...” (História da Redenção, 246, 247)
Repetimos, um erro que se comete frequentemente é incentivar os membros a fazerem coisas que não estão de acordo com seus dons. O tema “cada um fazendo sua parte” está de acordo com o princípio bíblico dos dons que recebemos. Isso quer dizer que, como num corpo humano, os braços não devem fazer o trabalho das pernas, como nalguns atletas e artistas de circo, nem os olhos o trabalho dos ouvidos. E muito menos o coração o trabalho da mente, ou a boca o trabalho do nariz. Cada um no seu papel obtendo a complementariedade necessária para formar um todo coeso, completo e harmonioso. E DEUS cuidará da capacitação de cada um, se houver esforço.
“Deus nos instruiu que todo filho Seu tem uma obra a realizar. A cada um são concedidos talentos segundo suas várias habilidades. Para ministrar em favor de Cristo não é necessário ao homem ser um pregador. Há muitos que, embora não sintam que foram separados para a obra especial de pregação, estão, não obstante, ministrando para Cristo. O Sol da Justiça brilha sobre eles, levando-os a revelar que são um com Cristo. A Palavra de Deus é sua conselheira. Ao estudarem as Escrituras são capacitados a entender o que leem. Trabalham unidos com os outros. Não haverá opiniões divergentes entre aqueles que são ensinados por Deus. Os verdadeiros santos são um em espírito e ação. O Espírito Santo os une, e todo o poder dos instrumentos satânicos não pode desfazer essa união” (Olhando Para o Alto, MM, 1983, 316).
Em tudo isso, sempre se deve relembrar a condição de unidade. Ela é pré-condição para darmos um bom testemunho e para recebermos o poder do alto, e assim trabalhar com eficácia. “Se alguma vez o Senhor falou por meu intermédio, fá-lo agora ao dizer eu que os obreiros que se dedicam ao ramo da educação, pregação e trabalho missionário-médico, devem andar unidos como um só homem, trabalhando todos sob a direção de Deus, auxiliando-se e abençoando-se mutuamente” (3 Testemunhos Seletos, 368).

5.      Quinta: A necessidade de unidade coletiva
O assunto de estudo de hoje é simplesmente maravilhoso. Trata da importância de integrar os novos conversos na igreja. Na realidade, alguém sair de uma igreja, seja qual for, e ligar-se à igreja adventista, em certo sentido, é traumático. Existe a descoberta de uma nova vida e de uma esperança de vida eterna, e isso é excelente e faz bem. Porém, somos tão diferentes que, vindo para a nossa igreja, ocorre um desligamento do mundo, de grande parte da sociedade em que participava, dos costumes que possuía, para se ligar a outro estilo de vida completamente diferente. E isso requer tutoria, requer auxílio. Uma pessoa que descobre a importância dessas mudanças pode não suportar nos primeiros tempos, e vai necessitar de apoio. Principalmente se estiver só nessa decisão, em sua família.
E essa situação, pode parecer contraditório. É mais uma oportunidade de ministério pessoal. Se as pessoas que não se sentem à vontade em ir às casas e dar estudos, ou em fazer evangelismo, apoiassem aquelas que estão chegando, visitando-as, integrando-as, estariam fazendo um excelente trabalho. Estariam evitando que essas pessoas caiam fora, que apostatem, por falta de um ambiente social coerente com a sua nova fé. É como Paulo sugere: um converte, outro confirma a conversão. Os dois esforços são necessários. “Mais uma vez insisto convosco quanto à necessidade de pureza em todo pensamento, toda palavra e ação. Temos uma responsabilidade individual para com Deus, e uma obra individual que ninguém pode fazer por nós. É fazer o mundo melhor por preceito, pelo esforço pessoal e o exemplo. Ao passo que devemos cultivar a sociabilidade, não se faça isto por mero divertimento, mas com um desígnio. Há almas por salvar” (Evangelismo, 495).
“A sociabilidade cristã é na verdade bem pouco cultivada pelo povo de Deus. ... Os que se encerram em si mesmos, que são avessos a se desdobrarem para beneficiar os outros mediante amigável convívio, perdem muitas bênçãos; pois mediante o contato mútuo os espíritos são polidos e refinados; por meio do intercâmbio social formam-se relações e amizades que dão em resultado certa unidade de coração e uma atmosfera de amor que agradam ao Céu.
“Os que provaram o amor de Cristo, em especial, devem desenvolver aptidões sociais, pois dessa maneira podem ganhar almas para o Salvador. Cristo não deve ficar oculto no coração deles, encerrado como cobiçado tesouro, sagrado e aprazível, a ser desfrutado apenas por eles próprios; tampouco deve o amor de Cristo ser manifestado unicamente para com aqueles que lhes agradam à fantasia. Cumpre ensinar os estudantes a cultivar o traço cristão de um bondoso interesse, uma disposição sociável para com aqueles que se encontram em mais necessidade, embora não sejam os companheiros de sua preferência. Em todo tempo e lugar, Jesus manifestava amorável interesse pela humanidade, irradiando em torno de Si a luz da piedade” (Testemunhos Seletos, vol. 2, 437 e 438).

6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
O estudo adicional da lição dessa semana foca sobre os alvos. Alvo é equivalente a objetivo. Em relação a esse assunto há certa confusão em nosso meio, sobre o que é objetivo e sobre o que é meta. Um objetivo sem meta fica subjetivo, isto é, vago. E uma meta sem objetivo é apenas um resultado a ser alcançado, mas sem substância.
Damos um exemplo, o mais clássico. Falamos tanto no alvo de batismo. Mas batismo não pode ser um alvo ou objetivo. Ele pode ser uma meta. O nosso objetivo, como IASD é salvar homens e mulheres para o reino de DEUS. Em tudo o que fazemos, esse é sempre o objetivo ou alvo. É onde desejamos chegar, faz parte de nossa missão.
Então, tendo por objetivo salvar almas, temos que desdobrar ele em várias metas. E uma das metas é o batismo, mas esse aí não pode ficar só como meta, sem algumas outras metas, pois assim, de fato, ele mesmo se torna como um objetivo. Para alcançarmos o objetivo de salvar, temos que ter várias metas, que preencham esse objetivo. Por exemplo, outra meta que é importante é a de crescimento dos membros da igreja. Então a preocupação não se limita a batizar, mas também a manter as pessoas na igreja, para ela crescer. E assim vai, elegendo um certo número de metas adequadas a cada igreja ou grupo, conforme algumas peculiaridades. Por exemplo, se a igreja local é pouco ativa, então uma das metas pode ser envolver na ação missionária certo percentual da igreja, maior que o atual. Sempre são necessárias estratégias de como alcançar as metas, isto é, o modo como agir. Uma meta importante é o do crescimento espiritual, que pode ser medida com estudo da lição da Escola Sabatina, mais culto doméstico e envolvimento na igreja. Seria uma meta desdobrada na verdade em três.
De qualquer forma, a liderança da igreja, a começar pelo pastor, deve buscar estratégias para envolver a igreja em atividades. Isso não é um alvo nem meta, é uma estratégia, ou seja, um meio para se alcançar as metas dos objetivos escolhidos. Um dos objetivos o próprio JESUS, o Senhor da igreja já definiu: salvar almas, para tanto, a estratégia geral é ir: “ide”. O envolvimento precisa resultar em uma prática de vida cristã como descrito por Ellen G. White, abaixo:
“Quando tivermos uma consagração completa, de todo o coração, ao serviço de ‘CRISTO’, DEUS’ reconhecerá esse fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito; mas isso não acontecerá enquanto a maior parte dos membros da igreja não forem cooperadores de ‘DEUS’.” (RH, 21/07/1896; SC, 253; EF, 167).
   “Movia os sinceros um poder compulsivo...” (PE, 278, in PPCF, 70).
   “Enquanto suas orações unidas ascendiam em fé ao Céu, veio a resposta. Moveu-se o lugar onde estavam reunidos, e novamente foram cheios do espírito Santo.” (AA, 68).

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escrito entre:  11 e 17/04/2011
revisado em  18/04/2011
corrigido por Jair Bezerra



Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

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